Desmontam vídeo de terroristas de Fath al-Sham que se apresentam como civis em Aleppo, Síria

Uma jornalista revelou que as pessoas que se apresentam como civis estão em perigi após a recuperação de Aleppo pelo exército sírio são terroristas.

Em seu programa In The Now, divulgado na quinta-feira, Anissa Naouai publicou parte dos vídeos deixados subidos às redes sociais por alguns indivíduos que dizem ser civis que temem que a sua vida esteja em perigo em mãoes das forças leias ao presidente sírio, Bashar Al Assad, na cidade de Aleppo (norte).

A jornalista da agência russa de notícias RT provou que essas pessoas não são civis, mas terroristas pertencentes à Frente Fath al-Sham (antiga Frente Al-Nusra).

Em uma dessas gravações, uma pessoa, que se apresenta como Bilal, manifesta estar preocupada com o destino que terá a sua vida. Porém, seu historial nas redes sociais demonstra que ele, cujo nome completo é Bilal Abdolkarim, é um dos membros da mencionada gangue extremista.

Outro terrorista chamado Al-Hamdu afirma em um vídeo que os residentes em Aleppo estão para sofrer um “genocídio”. Isso acontece enquanto, na sua conta na rede social Twitter, ele mesmo garante que está disposto a sacrificar sua vida para derrubar o governo de Al Assad.

Naouai se mostrou convencida de que estes terroristas executam parte do complô de determinados meios ocidentais de comunicação, que procuram transmitir que as forças sírias matam e estupram civis depois de terminar com sucesso a sua operação militar no leste de Aleppo.

Em tal contexto, a jornalista opinou que as mesmas pessoas que fingem hoje serem civis nas redes sociais e que nada têm a ver com política, poderiam se apresentar amanhã em meios como a BBC, a CNN e Al-Jazeera para serem entrevistados.

Por último, Naouai pediu para que o público não se deixe enganar pela manipulação midiática.

Não é a primeira vez que se revelam casos de informação falsa. Na terça-feira passada, Moscou também censurou reportagens manipuladas sobre a situação humanitária em Alepo depois de que o das Nações Unidas para Síria, Jan Egeland, acusasse a Síria e a Rússia de serem responsáveis das atrocidades cometidas por suas forças militares no marco das operações para liberar a cidade.

RT | HispanTV.

Tradução: Tali Feld Gleiser, para Desacato.info.

Fonte: Librered.

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