Os deputados estaduais aprovaram, na tarde de terça-feira (14/11), o projeto de lei 350/2017, que autoriza o congelamento do crescimento dos gastos públicos com saúde, educação e segurança, por dois anos. Foram 23 votos favoráveis e apenas sete contrários. O PL foi votado no plenário sem sequer ter sido aprovado em todas as comissões.
Nem as galerias da ALESC lotadas por servidoras e servidores públicos, sobretudo da saúde, intimidou a turma de Colombo. Muitos deputados da base aliada do Governo fizeram falas desrespeitosas aos trabalhadores antes de anunciarem seu voto favorável. “O projeto é tão absurdo que eles não conseguem defendê-lo. Dizem que não há dinheiro para saúde e educação, mas não deixam de liberar todos os anos bilhões em isenções fiscais para empresários”, afirma a diretora do SindSaúde/SC Heloísa Pereira.
A matéria passa a valer para os orçamentos de 2018. A categoria da saúde deve seguir mobilizada para barrar os reflexos do projeto na carreira do funcionalismo público e no atendimento nos hospitais e unidades de saúde pública do estado à população.
Fonte: SINDSAÚDE/SC