Deputado venezuelano: A “comunidade internacional” não quer reconhecer que a Venezuela está bloqueada

Redação Desacato – Marina Caixeta e Sofia Andrade entrevistaram o deputado venezuelano do PSUV, Roy Daza, sobre a situação na Venezuela diante do bloqueio e das eleições presidenciais que ocorrerão em julho deste ano.

O bloqueio teve início em 8 de março de 2015 e se agravou em 2017, quando a oposição tentou dar um golpe de Estado, liderado, entre outras pessoas, por María Corina Machado. Posteriormente, os Estados Unidos tentaram instalar um governo paralelo com Juan Guaidó, mas esse projeto fracassou estrondosamente. Durante esse período, sanções foram aplicadas à indústria petrolífera e de gás, resultando em uma drástica redução na receita proveniente da venda de petróleo. Houve momentos em que essa receita sequer existiu, pois os navios transportando combustível eram ameaçados de sanções, o que desencorajava as empresas a fazer negócios com a Venezuela.

Além disso, os Estados Unidos retiraram a Venezuela do sistema financeiro internacional. O país enfrenta um bloqueio tríplice:

  1. Não pode realizar compras no exterior.
  2. Não pode vender seus produtos internacionalmente.
  3. Não pode receber dívidas de outros países para com a Venezuela.

O único país autorizado a pagar sua dívida foi o Haiti, mas a Venezuela permanece totalmente solidária à nação caribenha e não exigiu nenhum pagamento dela.

Assista à entrevista completa no vídeo abaixo:

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