O critério de “proximidade”, ou seja, afinidade política, que veio a público com o nome de “orçamento secreto”, apresenta mais um escândalo da política nacional, um desvio grave do processo democrático e, em definitivo, uma farra com o dinheiro do povo.
Esse processo virou inquérito no Supremo Tribunal Federal, enquanto isso, os nomes dos amigos do poder central apareceram, dentre eles os de Jorginho Mello, senador catarinense do PL e do também catarinense, Esperidião Amin do PP. Se isso não fosse grave, o tornaria grave o fato de ambos os dois serem pré-candidatos nas eleições 202. Os vultuosos recursos para emendas estão na casa dos 100 milhões de reais. Esse caixa para obras augura um bom desempenho eleitoral porque permitem ter as bases satisfeitas com realizações no âmbito do estado. O raro é o desequilíbrio, porque aqueles que não pertencem à base governista e ao chamado centrão ficaram à míngua.
Sobre esses fatos e um processo de neo-escravidão que está sendo legalizado no Congresso Nacional, o JTT falou ontem com o deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (SC), Pedro Uczai.
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