Deputada Campagnolo apaga Twitter após ter sua aptidão por maconha revelada

    A deputada estadual Ana Campagnolo (PSL-SC) deletou, nesta segunda-feira (8), sua conta no Twitter, uma das principais ferramentas de comunicação da rede bolsonarista. A exclusão da rede social veio depois que internautas resgataram postagens antigas da parlamentar em que sugeria que fumava maconha e que gostava de trabalhar pouco.

    Os prints com postagens principalmente do ano de 2012 rapidamente viralizaram nas redes pela suposta hipocrisia da deputada, que foi eleita se autointitulando “antifeminista, conservadora, cristã e de direita”. De discurso antimoralista e crítica ferrenha do PT, Campagnolo ganhou notoriedade ao defender a perseguição de professores “doutrinadores” e pedir para que eles fossem filmados em sala de aula.

    Entre as postagens resgatadas de Campagnolo, está, por exemplo, uma em que diz que “é impossível legalizar a maconha porque ela já é legal pra caralho”. Em outra publicação, pergunta se seria melhor usar “fluoxetina ou canabis”. Entre várias outras postagens, a deputada ainda fazia brincadeiras com letras que formavam a palavra “cannabis”.

    Outro tuíte de Campagnolo que chamou a atenção é um em que ela diz que quer ganhar muito dinheiro, mas não quer “trabalhar muito”. “Como faz?”, questiona.

    Diante do deboche nas redes, a deputada deletou a conta do Twitter e, pelo Facebook, se manifestou. Ela negou que fosse usuária de maconha e justificou dizendo que as postagens seriam irônicas contra “manés que se drogam na faculdade”.

    “Tem gente compartilhando essa foto de 2017 com um nargilé de chicletes como se fosse maconha, dizendo que o quadro de Tolstoi é do Lênin e me chamando de “maconheira” por causa de tuítes de 2012 ironizando manés que se drogam na faculdade. Estou compartilhando a foto original para que a galera possa fazer piada e meme à vontade”, escreveu.

     

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