Quito, 20 jun (Prensa Latina) De politicamente preocupante qualificou o diretor do jornal público equatoriano O telégrafo, Orlando Pérez, a confirmação do financiamento da agência estadunidense Usaid a organizações opositoras de governos progressistas na região.
Em declarações ao programa O Poder da Palavra de ecuadorinmediato.com, Pérez destacou o reconhecimento da Usaid sobre seu milionário apoio financeiro a grupos opositores nos países da Aliança Bolivariana dos Povos de Nossa América (ALBA).
Ressaltou a ingerência que representa o que organizações como Faro, Fundamedios, Esquel, bem como grupos da sociedade civil, recebam financiamentos milionários do exterior para a realização de oficinas e projetos, entre eles o “Projeto Cidadania Ativa”.
No Equador a importância dos documentos que fez públicos O Telégrafo, apontou o apoio moral, são quatro milhões de dólares ou um poquito mais para o financiamento de atividades que têm uma repercussão, uma ingerência política.
Pérez indicou que certos grupos têm planejado realizar oficinas financiadas pela Agência estadunidense para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, por suas siglas em inglês) para “capacitar a jornalistas” e questionou que fariam movimentos opositores equatorianos com quatro milhões de dólares em seus bolsos para fazer campanha política.
O que estão fazendo neste momento estas organizações com esse financiamento, legal, mas politicamente complexo, é apoiar ou sustentar valores entre vírgulas democráticas de outra nação no Equador, isso a mim me parece preocupante, comentou o jornalista.
Isso põe em discussão que garantia, que credibilidade, os jornalistas equatorianos terão em algum meio financiado com dinheiro da Usaid e capacitado por Fundamedios para se opuser a governos legitimamente eleitos pelo voto popular, assinalou.
Explicou Pérez que as publicações que tem realizado o jornal O Telégrafo foram expostas previamente a um processo eleitoral e não durante seu desenvolvimento como o fizeram anteriormente outros meios.