Do Estadão.- Donald Trump ofereceu um perdão presidencial a Julian Assange, fundador do WikiLeaks, caso ele dissesse que a Rússia não teve envolvimento na divulgação de e-mails do Partido Democrata, em 2016. A revelação foi feita nesta quarta-feira, 19, pela defesa de Assange, em um tribunal de Londres, uma semana antes do início de sua batalha jurídica contra um processo de extradição para os EUA.
Segundo o advogado de Assange, Edward Fitzgerald, a proposta foi feita pelo ex-deputado republicano Dana Rohrabacher, que visitou o fundador do WikiLeaks quando ele estava preso na embaixada equatoriana em Londres, em agosto de 2017. “Rohrabacher foi ver Assange para lhe dizer, instruído pelo presidente dos EUA, que oferecia um perdão se Assange dissesse que a Rússia não tinha nada a ver com os vazamentos do Partido Democrata”, escreveu Jennifer Robinson, também advogada de defesa. (…)