Neste 8 de março, saímos às ruas para exigir o fim das agressões contra os povos, especialmente contra o povo palestino. Nos últimos meses, testemunhamos a determinação do Estado sionista de Israel em acabar com a infraestrutura de saúde, produção de alimentos, tratamento de água e educação da Palestina. Levantamos nossas vozes para denunciar que o que está acontecendo em Gaza, na Cisjordânia e nos territórios que fazem fronteira com Israel, o genocídio é a expressão perversa de um governo colonialista e racista.
Os territórios são militarizados na África, na Ásia, na Oceania e nas Américas para atender aos interesses econômicos das elites e das corporações transnacionais. É sabido que, onde há militarização, aumenta a violência contra as mulheres e, onde se instalam poderes transnacionais, aumentam o tráfico humano e a exploração sexual de mulheres e crianças.
Reafirmamos que nossas lutas têm caráter internacionalista, nosso feminismo é popular e da classe trabalhadora. Reconhecemos que nossa grande força é nossa capacidade de continuar construindo agendas comuns e unidade com base no reconhecimento e respeito de nossas diversidades.
Leia a declaração completa em português: https://www.marchamundialdasmulheres.org.br/declaracao-internacional-8-de-marco-2024-resistir-a-exploracao-de-nossos-corpos-territorios-e-a-imposicao-de-guerras/