CONTRA A INTERVENÇÃO NAZISTA DE ISRAEL SOBRE A PALESTINA
A entidade sionista, Israel, com absoluto apoio do imperialismo sionista anglo-saxão, promove há 73 anos o criminoso e desumano processo de colonização das terras árabes palestina e o genocídio de seu povo.
Desde 9 de abril de 1948, quando as milícias judias armadas, financiadas primeiro pela Inglaterra e depois pelos EUA, chegaram à Palestina, o povo árabe palestino sofre todo tipo de assédio terrorista. A ocupação/colonização judia da Palestina ficou conhecida como o Dia do Nakba, a catástrofe, quando milhares de homens, mulheres e crianças foram assassinados e os sobreviventes obrigados a abandonar suas casas, terras, aldeias e cidades, sob a mira das armas, e se refugiar em outros países.
Nos dias atuais, a situação do povo palestino não mudou. Ao contrário, o aprofundamento do processo de colonização e genocídio planejados de seu povo segue seu curso, silenciado pela mídia mundial, com a anuência da monarquia árabe, da União Europeia e dos estados vassalos à metrópole (EUA). Dinâmica que é parte da estratégia de dominação geopolítica do Oriente Médio e arredores como a Ásia, pelo abalado, mas ainda vivo e em pé, imperialismo sionista anglo-saxão, os EUA. A agressão criminosa sionista à Síria, a ocupação do Iraque, o assédio sobre o Iran e o Líbano, a ocupação do Afeganistão e a destruição da Líbia são parte desse processo de dominação.
A colonização genocida da Palestina é financiada principalmente pelos EUA, para seu próprio interesse. Podemos considerar que esse país cumpre a função de metrópole, ou seja, o país que envia cidadãos, os colonos, para ocupar o novo território conquistado pela força, a colônia – no caso a Palestina – e rapinar suas riquezas, além claro do posicionamento estratégico na região. Em troca, financia o exército de ocupação sionista e o genocídio dos nativos, no desejo de ampliar sua ocupação para outros países na região. Uma colônia cuja configuração é um estado judeu bélico e expansionista; em outras palavras, uma base militar do imperialismo norte-americano. Obviamente, a gênese dessa construção é a total submissão do povo nativo e/ou seu extermínio.
No entanto, apesar dos milhões e milhões de dólares gastos com a máquina de guerra de dominação, mercenários e o financiamento de grupos terroristas, como o ISIS, entre outros, o império norte-americano foi derrotado na Síria e não conseguiu fincar sua bandeira nos territórios dos países onde iniciou uma guerra covarde e genocida contra seus povos. Sendo assim, é imperioso que os territórios palestinos ocupados pelo exército da entidade sionista sejam mantidos e ampliados. Com esses objetivos, Israel mantém seu papel de ponta de lança que exerce desde 1948, aquele que abre caminho para os interesses do capital no Oriente Médio, em especial os ligados ao petróleo, gás e armas. Atualmente, a ocupação sionista atingiu cerca de 90% do território da Palestina Histórica e a pretensão é chegar a 100%, o que significa expulsão e extermínio do povo palestino e apagar sua história no mundo.
Nesse contexto se insere mais uma investida militar implacável e sanguinária sobre GAZA e a ampliação da ocupação em Jerusalém (Al Aquds), que segue à risca a lógica adotada em 1948, ou seja, a substituição da população nativa palestina por colonos judeus, com a expulsão das famílias palestinas e demolições de suas casas, dando lugar à construção das colônias judias, sem falar nas centenas de assassinatos coletivos que produzem.
A ação nazista de Israel contra o povo palestino é clara e óbvia!GAZA
Desde segunda feira, 10/05/2021, o exército de Israel está bombardeando o povo palestino que vive na Faixa de Gaza, uma pequena cidade de 365 km², tendo como alvo principal as zonas mais povoadas, onde vivem mais de dois milhões de pessoas sob intenso bloqueio econômico, em meio aos escombros produzidos por ataques periódicos e incursões militares rotineiras desde o início da ocupação em 1948.
Esta realidade fez de Gaza um tenebroso e desumano campo de concentração a céu aberto, na verdade fechado! Falta o básico para a alimentação, remédios, energia, água potável, material para reconstrução das casas. Falta tudo, só não falta coragem! Constantemente, Israel proíbe que a população construa novos poços de água e, como punição, contamina os poços existentes. O atual bombardeio nas zonas e edifícios residenciais já havia provocado cerca de 119 mortes, incluindo 31 crianças, 19 mulheres e centenas e centenas de feridos, além de ter colocado abaixo um edifício de 12 andares de 80 apartamentos, deixando mais sobreviventes da chacina sem teto. Na madrugada de quinta feira (13/05/21) 160 aviões de combate dispararam 450 mísseis contra a população durante 40 minutos. (dados da manhã de 14/05/2021).
JERUSALÉM
Há algum tempo, desde o famigerado “Acordo do Século” proposto pelos EUA, que concede à entidade sionista a soberania sobre a cidade, Jerusalém se tornou o alvo principal da política de judaização da cruel ocupação militar, iniciada com a imposição de restrições que limitavam o acesso dos muçulmanos à Esplanada da Mesquita Al-Aqsa e depois as incursões militares violentas nas salas de orações. Os palestinos reagiram com muitas manifestações populares, enfrentando com paus e pedras o exército israelense, cuja violência provocou lesões graves e mortes de manifestantes.
As famílias e moradores do bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém, estão sendo despejados pela força militar, tendo suas casas destruídas como parte da estratégia de expulsar o povo nativo de sua terra e de sua história e expandir os assentamentos para os judeus vindos dos EUA, da Europa, de qualquer parte do mundo, ou seja, a judaização da Palestina. Outros bairros da cidade, como Silwan, vêm há mais tempo lidando com os despejos arbitrários da ocupação. Os palestinos têm resistido como podem ao assédio imoral e suas manifestações são, como sempre, tratadas com muita violência por parte das forças de ocupação israelenses.
Como se não bastasse enfrentar o bem armado exército de ocupação, a população palestina tem que lidar com as atrocidades ferozes dos colonos judeus em Al-Quds (Jerusalém) que se organizam em bandos para linchar e matar os cidadãos palestinos. A convocação é feita às claras por grupos de WhatsApp, onde pedem que tragam facas, armas, gasolina e terminam com a seguinte frase: “Não tenha medo, nós somos os escolhidos!” Enquanto isso, a juventude palestina está recebendo dos serviços secretos sionistas a seguinte mensagem por WhatsApp: “Olá! Você foi identificado por ter participado de atos violentos na mesquita de al-Aqsa. Vamos puni-lo. – Inteligência israelense.” (MIDDLE EAST EYE)
A colonização genocida está nua! Viva a Resistência palestina!
No entanto, os meios de comunicação, os organismos internacionais, os EUA, a UE e os estados vassalos quando levantam a voz, criticam o “excesso de violência”, justificando-a, em seguida, com o argumento de que Israel está exercendo o direito de se defender, como se os palestinos tivessem o mesmo poder econômico e militar que Israel.
A manipulação e a desinformação, feitas pela mídia corporativa e aliados, como as igrejas neopentecostais, têm sido competentes e eficazes no esforço de vitimizar a entidade sionista e tentar encobrir seus crimes contra a humanidade e limpar sua imagem podre e desumana. A compra da consciência de parlamentares e chefes de Estados e o financiamento de suas campanhas eleitorais integram uma série de táticas de buscar aliados e vassalos por onde passa e dessa forma exercer algum domínio político de seu interesse, além de divulgar a imagem de um país vítima, que precisa se defender e passar a ideia de que é um Estado “moderno, o mais democrático e o mais eficiente em tecnologia”. Puro marketing para limpar o sangue árabe das mãos e os crimes contra a Humanidade!
Será que a rotina de tiros nas cabeças e nas colunas vertebrais da juventude, a destruição das casas, a profanação dos lugares sagrados, como cemitérios, Mesquitas e as Igrejas cristãs, o assassinato e prisões de crianças, a construção de muros, separando aldeias e famílias, a destruição dos campos de cultivo e das oliveiras, base da débil economia palestina, o genocídio despido e exposto estão no conceito de “excesso” dos países imperialistas? Claro que não! A cumplicidade do capital, dos donos do poder mundial, com Israel, legitima sua impunidade para a prática da violência mortal e das humilhações que executam contra os homens, mulheres e crianças palestinas.
Israel é uma potência militar que possui bombas atômicas, um poderoso exército, com muitos tanques, aviões de guerra, navios militares, soldados super equipados. É um grande exportador de armas e equipamentos militares de ponta para o mundo. Israel é uma máquina de guerra, cujo principal produto de exportação é a morte violenta, a guerra contra os povos, além de ser o principal cúmplice dos EUA e o mais importante operador da estratégia geopolítica para dominar o Oriente Médio.
É esse país armado até os dentes que o povo palestino enfrenta como pode, com seus corpos, sem exércitos, sem equipamentos militares de última geração, apenas com sua determinação legítima de resistir à ocupação e conquistar de volta seus territórios históricos usurpados, direito garantido pelas leis internacionais, o direito de lutar por sua vida e se defender de uma ocupação militar estrangeira.
Estamos certos de que a única via para derrotar Israel é a resistência de todo o povo árabe, em particular daqueles que sofrem também a agressão sionista, como a Síria, o Líbano e o Iran.
Por tudo isso, perfilamo-nos lado a lado com o Povo Palestino e sua resistência ao capitalismo assassino, personificado na entidade sionista, Israel.
Apoiamos todas as formas de resistência que se levantam contra o estado cruel e genocida, o estado judeu, que desde 1948 aterroriza o Povo Palestino e outros do Oriente Médio, como Síria, Líbano, Iran, Iraque, Afeganistão e Líbia.
Viva a Unidade para lutar contra o inimigo colonizador!
Viva a Resistência palestina e árabe contra Israel e o imperialismo sionista!
Fora sionistas da Palestina e do Oriente Médio!
Comitê de Solidariedade à luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro
Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino
Frente Gaúcha de Solidariedade à Palestina
Comitê da Palestina Democrática -CPD
Sociedade Árabe Palestina de Brasília
Sociedade Árabe Palestina Brasileira de Corumbá
Comissão dos Direitos Sociais da OAB/RJ
Associação Cultural José Martí do Rio de Janeiro
LavraPalavra Editorial
Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro
Liga dos Direitos Humanos
Centro Cultural Brasil-Rasd
República Árabe Saharaui Democrática
Portal Desacato.info
Cooperativa Comunicacional Sul
Instituto Brasil Palestina – IBRASPAL