Segunda, quarta e sexta nos encontramos.
Imersos na água morna, cabeças com toca de fora.
Quase fixos, nos movendo sempre.
Acessórios flutuantes e coloridos para que funcione.
“o que arde cura”, dizem.
Esporadicamente um pingo frio cai, quando o vapor esbarra no teto.
Sequência decorada, repetições de 15 e 20.
Tudo pra recuperar um mal funcionamento localizado.
Nos olhamos.
– Para os dois.
Prossigo nos movimentos pensativa.
Só me incomoda o esquerdo.
—
Rosangela Bion de Assis é jornalista, poetisa e presidenta da Cooperativa Comunicacional Sul.