Georgetown, 29 ago (Prensa Latina) A cúpula da União de Nações Sul-americanas (Unasul) no Suriname é histórica porque significará uma ponte entre essa região e o Caribe, afirmou hoje o portal Caribbean News Now.
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O Suriname, a antiga Guayana Holandesa, abandonou a sombra de sua antiga potência colonial desde sua independência em 1975 e agora traça uma política exterior muito independente que busca a cooperação sul-sul, sublinha o site noticioso.
Todos estão entusiasmados e com vontade de participar da cúpula de Paramaribo, que acontecerá amanhã, assegurou Henry MacDonald, embaixador do Suriname nas Nações Unidas.
Como presidente rotativo da Unasul, este país informou que centrará seu trabalho na busca da “unidade e do mútuo entendimento” de seus membros, além de ser uma ponte entre a América do Sul e o Caribe.
Em maio deste ano, o presidente Desi Bouterse chamou a forjar um só enfoque, como parte de um esforço conjunto para conseguir maiores níveis de integração, unidade e cooperação.
É necessária uma visão clara e conjunta com relação ao manejo, uso e aplicação de nossos recursos naturais para aumentar o desenvolvimento socioeconômico sustentável de nossos países, disse então.
Caribbean News Now recorda que o Suriname tem uma economia estável e em crescimento, baseado no turismo e em seus abundantes recursos naturais.
Como parte de sua política exterior independente, o país se converteu em sócio do Mercado Comum do Sul, reconheceu o Estado da Palestina e mantem relações cordiais com o Irã, agrega a fonte.
Com uma extensão territorial de quase 164 mil quilômetros quadrados, o Suriname tem uma população de mais de 500 mil habitantes, em sua maioria de origem indiana e africana.
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