Caso a oposição não consiga os 342 votos necessários para derrubar a presidente Dilma Rousseff , não significa uma vitória da petista. Segundo, os aliados e líderes partidários, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiantou que vai instaurar um novo processo se o primeiro for derrotado, de acordo com publicação do jornal Gazeta do Povo.
O “plano B” é o pedido de impedimento apresentado nesta semana pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Enquanto isso, a economia sofre por causa de impeachment sem fim.
Para o deputado Sandro Alex (PPS-PR), ainda que escape do primeiro processo na Câmara, o governo sairá enfraquecido.
“Vitória não significará governabilidade nem o fim dos problemas. O governo está refém do mal feito. Novas denúncias da Lava Jato não pararão de surgir. Eles se livram de um problema e logo aparece outro”, afirma. “Até quando eles conseguirão negociar no balcão de cargos? Haverá mais e mais dissidentes, até chegar o momento em que eles não conseguirão entregar o que prometeram.”
O deputado paranaense, João Arruda (PMDB), comentou que a única chance de novos processos de impeachment não serem abertos é se o governo conseguir uma votação favorável expressiva, acima de 200 votos.
“Do contrário, na semana seguinte a esse primeiro pedido, o Cunha instaura outro processo. E vai ser assim ao longo de todo o ano.”
Nesse cenário , o grande risco é de o governo e o Congresso seguirem paralisados.
“De fato, há uma paralisia em todos os órgãos. Mas qual o programa da presidente senão sobreviver no governo? A cada dia ela se afunda na própria agonia. Não tem um plano para o país, e isso também contamina o Congresso”, lamenta Sandro Alex.
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Fonte: mudancadeparadigmas.com