A reprodução sistemática nas redes sociais e nos principais meios de comunicação das manifestações em Cuba tem um carácter imperialista e manipulador. Segundo o embaixador Pedro Monzón, ocorreram em Cuba nos últimos dias mobilizações de 300 pessoas, com um núcleo financiado pelos Estados Unidos, que para tanto dedica milhões de dólares por ano. Quando começou os incidentes, o presidente cubano Miguel Díaz Canel foi até a maior das mobilizações em Havana onde o povo se reuniu ao redor dele para dialogar.
No entanto, notícias falsas confundem ao afirmar que há desaparecidos e assassinados, aumentam a quantidade de manifestantes e dizem que o presidente entregou o poder. Segundo o embaixador, “Cuba está tranquila e a situação é estável. O desespero que mostram é virtual“.
Pedro Monzón explica que o maior problema de Cuba é o bloqueio imperialista. As restrições ao comércio cubano impedem a chegada de medicamentos, castiga as relações financeiras dos demais países com Cuba, impedem a chegada de dólares e tentam acabar com todas as possibilidades de turismo na ilha. “Com Cuba nunca cessou a Guerra Fria, para nós muito quente e agressiva”, diz o embaixador Pedro Monzón.
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