A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada a 6 anos de prisão pelo Tribunal Federal do país na última terça-feira (3). Kirchner, perdeu o direito de exercer cargos públicos. O processo ainda cabe recurso da decisão, portanto, não será presa. Sendo vice-presidente da Argentina e presidente do Senado, Cristina tem foro privilegiado e não pode ser detida por um crime a menos que seja pega em flagrante. Também devido a sua condição, a condenação passa a valer somente após ser revisada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Para identificar aspectos importantes sobre o assunto, o apresentador Raul Fitipaldi dialogou com a colunista argentina, Laura Lescano e o jornalista Fernando Borroni. Ao observar o cenário, é possível relacionar com a Lava Jato e a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva, no Brasil. A intenção: barrar Cristina de se candidatar para ser Presidente da República. Assim como foi, no Brasil.
“Essa condenação é fruto de ‘lawfare’, de uma ação do Partido Judicial, da máfia do Estado paralelo”, afirmou a vice-presidente depois de ser informada sobre a sentença determinada pelo tribunal de Comodoro Py.
Aponta-se que este acontecimento está estritamente relacionado com o poder midiático do país. Especialmente, a atuação de Clarín. Laura comenta, que tudo tem a ver com a não inocências dos veículos, interesses econômicos e neste caso especificamente, oligárquicos. Entre outros aspectos, fica evidente como a atuação midiática do veículo interfere no contexto político.
Para o jornalista, Fernando Borroni, o que está sendo vivenciado é uma ditadura policial. Diante de tantas atitudes políticas errôneas, ele avalia, de maneira insatisfatória, a desmobilização da sociedade.
Borroni, destaca o papel da Cristina, como a pessoa que defende trabalhadores, defende restauração de rios, prioriza direitos humanos. Para ele, é vergonhoso, cidadãos e cidadãs do país não reconhecer isto.
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