O Brasil contabiliza 115.309 óbitos e 3.622.861 casos confirmados de covid-19, segundo atualização desta segunda-feira 24. Nas últimas 24 horas, a entidade registrou 565 mortes e 17.078 infectados. A média móvel de sete dias é de 968 óbitos e 37.613 casos confirmados, de acordo com a contagem da organização.
São Paulo segue com os maiores números: o estado acumula 28.505 falecimentos e 756.480 infectados.
Em relação aos óbitos, o Rio de Janeiro aparece em seguida, com 15.392 vítimas fatais e 211.360 casos. Já a Bahia é vice-líder no número de infectados (237.208), com 4.981 mortes notificadas.
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Data: 24/08/2020, 18hCasos
• 17.078 no último período.
• 3.622.861 acumulados.Óbitos
• 565 no último período
• 115.309 óbitos acumulados.Mais informações: https://t.co/ZjV7hqzyQ0
— CONASS (@ConassOficial) August 24, 2020
OMS: Vacinação de 20% da população até o fim de 2021
De acordo com a contagem da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos em rankings internacionais de mortes e de casos confirmados.
O país governado por Donald Trump supera as marcas de 175 mil mortes e 5,6 milhões de infectados.
Ouvida por CartaCapital, a diretora de Acesso a Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos da OMS, Mariângela Simão, diz que a expectativa é que haja vacinas em meados de 2021. Até o fim do ano que vem, espera-se a vacinação de até 20% da população, mas esta é uma perspectiva otimista.
“A questão da imunidade não está bem esclarecida. Não sabemos ainda se é permanente ou transitória. E isso vai afetar a vacina. Há várias questões ainda não respondidas. Aprendemos cada vez mais, mas ainda não é o suficiente. Mas sabemos de uma coisa: este é um vírus danado de resiliente. Sobrevive em diferentes temperaturas, diferentes superfícies, tem alta transmissibilidade”, afirmou a médica.