Costa Rica: Villalta é o herdeiro dos votos NÃO

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Quem herda os votos do referendo pelo TLC?

Este artigo do Seminário UNIVERSIDAD coloca outro grande tema presente nestas eleições, foi publicado na edição de 21 de janeiro deste ano. Durante a discussão para aprovar o Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos (TLC) o país se polarizou. Passados seis anos do referendo de outubro de 2007, como votarão as encarniçadas tribos do Sim e do Não. Quem herda os votos do referendo pelo TLC?

O candidato da Frente Ampla José Maria Villalta é o principal herdeiro dos votos do NÃO ao TLC.

Para responder essas perguntas a pesquisa do Centro de Investigação e Estudos Políticos (CIEP) da UCR, consultou às pessoas se tinham votado nesse referendo e no caso afirmativo, se lhes pediu indicar si votaram pelo Sim ou pelo Não ao TLC.

Depois, a ambos os grupos (os que votaram pelo Sim ou pelo Não) se lhes consultou qual era sua intenção de voto para as próximas eleições de fevereiro (amanhã 2/2/14).

Os resultados revelam que a indecisão atravessa aos antigos contendores sobre o TLC. Entre quem votaram pelo Sim, um terço (29,2%) ainda não tem candidato para estas eleições e entre quem votaram pelo Não, os indecisos somam um 34,1%.

À hora dos candidatos com nome e sobrenome, ambos os grupos aparecem com tendências claras, mas, mantendo um alto nível de heterogeneidade.

O candidato que maior herança recebe entre os antigos votantes do Sim ao TLC é Johnny Araya, do Partido Liberação Nacional (PLN), com um 33,8% das intenções de voto.

Atrás está o libertário Otto Guevara quem herdaria um 13,2% dos que votaram pelo Sim ao TLC, seguido por José Maria Villalta e Luis Guillermo Solís com um 7,9% e 7,6% cada um.

O social-cristão Rodolfo Piza só convoca o 3,3% dos antigos votantes pelo Sim ao TLC.

A herança dos que votaram Não ao TLC está repartida de maneira semelhante. José Maria Villalta colhe um terço (29,4%); Luis Guillermo Solís obtém um 13,7%; Araya obteria um 8,5% desses votos e Otto Guevara convoca o 6,2% dos opositores al tratado. Por Piza votaria só o 1,9% dos que votaram Não ao TLC.

Eleitorado volátil

Em um exercício semelhante o CIEP consultou: por qual candidato votou na passada eleição presidencial e por quem votará agora? As respostas confirmam que hoje estamos ante um eleitorado com débil lealdade partidária e muito volátil.

A principal herança para disputar seriam os votos que levaram o PLN à presidência mas, segundos as respostas, essa herança está hoje muito diluída.

Entre quem votaram em Laura Chinchilla, o 32,3% ainda não tem candidato definido para a eleição de amanhã. Ao grupo dos indecisos segue um segmento que apoia o candidato oficialista, Johnny Araya, quem receberia o 40% desses votos, enquanto que Villalta e Guevara se repartiriam um 7,8% y um 7,3% respectivamente.

A Solís e Piza os votaria só o 5,3% e o 2,4% de quem em 2010 escolheram Laura Chinchilla.

A herança do antigo candidato presidencial do PAC, Ottón Solís, se revela dividida em terços: um 30,4% de quem votaram por Ottón Solís agora votarão pelo candidato da Frente Ampla, José Maria Villalta; um 26,2% desses antigos votos do PAC hoje não tem candidato e um 25% mantém uma identidade partidária e votará pelo candidato do PAC, Luis Guillermo Solís.

As respostas indicam que, desses votos, Araya e Guevara obteriam um 6,5% cada um e Piza só um 1,2%.

O voto da direita liberal se revela como mais consistente, embora se mantém atravessado pelo importante percentual de indecisos que se manifesta em todos os segmentos deste estudo de opinião. Um 45,2% de quem votaram por Otto Guevara em 2010 voltarão apoiá-lo em 2014, um 24% mantém-se ainda sem candidato e sua antítese ideológica, José Maria Villalta ficaria com o 14,5% de sua herança.

Solís e Piza recolheriam cada um, 4,8% dos antigos votos de Guevara, e Araya apenas um 3,2%.

A crise interna do Partido Unidade Social-cristã (PUSC) se expressa em que só um 20% de quem votaram por Luis Fishman em 2010, hoje votarão por Rodolfo Piza, um 33,3% ainda está indeciso e o resto se reparte entre as candidaturas da Frente Ampla, o Movimento Libertário e o PLN, com um 17,8%, 13,3% e 11,1%, respectivamente.

O candidato do PAC só consegue convocar um 4,4% de quem em 2010 votaram por Luis Fishman para presidente.

Debates criam tendência

Os debates abundaram e hoje são seguidos por grandes segmentos de audiência, além do que são a maior influência para os eleitores à hora de decidir seu voto, segundo o estudo do CIEP.

A pesquisa assinala que, para um 42,3% dos entrevistados, os debates influem “muito” em sua decisão e algo para 16,9%. São um 13,4% disse que os debates têm “pouco” peso na sua eleição e um 22,9% disse que em “nada” influíram em sua decisão.

As campanhas políticas aparecem em segundo lugar na hora dos fatores que influenciam as pessoas decidirem seu voto. Um 21,8% dos consultados disse que as campanhas políticas os influíram “muito” e um 17,6% “algo”; enquanto um 22,9% respondeu que influíram “pouco” e um 34,2% “nada”.

Outra resposta que revela o menor peso de uma decisão de voto por tradição e enfatiza a tendência volátil e alheia às lealdades partidárias é que sete de cada dez entrevistados (68,5%) respondeu que sua família influiu pouco ou nada na escolha de seu voto.

Só um terço do eleitorado (29%) reconhece que sua família influiu muito o algo na decisão de por qual candidato votará.

As temidas, polêmicas e ansiadas pesquisas de opinião aparecem em último lugar das influências para decidir o voto: um 45% dos entrevistados pelo CIEP disse que as entrevistas não o influíram em nada; um 20,4% qualificaram de “pouco”; um 17,9% de “muito” e um 13,4% de “algo”.

(http://www.semanariouniversidad.ucr.cr/noticias/pais/12188-iquien-hereda-los-votos-del-referendum-por-el-tlc.html

Versão e revisão em espanhol: https://www.facebook.com/amlapav.idiomas

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Villalta es el heredero de los votos del NO

¿Quién hereda los votos del referéndum por el TLC?

Este artículo del Semanario UNIVERSIDAD plantea otro gran tema presente en estas elecciones, fue publicado en la edición del 21 de enero en curso. Durante la discusión para aprobar el Tratado de Libre Comercio con Estados Unidos (TLC) el país se polarizó. A seis años del referéndum de octubre del 2007, ¿Cómo votarán las encarnizadas tribus del Sí y del No? ¿Quién hereda los votos del referéndum por el TLC?.

El candidato del Frente Amplio José María Villalta es el principal heredero de los votos del NO al TLC.

Para responder a esas preguntas la encuesta del Centro de Investigación y Estudios Políticos (CIEP) de la UCR, consultó a las personas si habían votado en ese referéndum y en caso afirmativo, se les pidió indicar si votaron por el Sí o por el No, al TLC.

Luego, a ambos grupos (los que votaron por el Sí o por el No) se les consultó cuál era su intención de voto para las próximas elecciones de febrero.

Los resultados revelan que la indecisión atraviesa a los antiguos contendores sobre el TLC. Entre quienes votaron por el Sí, un tercio (29,2%) aún no tiene candidato para estas elecciones y entre quienes votaron por el No, los indecisos suman un 34,1%.

A la hora de los candidatos con nombre y apellido, ambos grupos aparecen con tendencias claras, pero manteniendo un alto nivel de heterogeneidad.

El candidato que mayor herencia recibe entre los antiguos votantes del Sí al TLC, es Johnny Araya, del Partido Liberación Nacional (PLN), con un 33,8% de las intenciones de voto.

Le sigue el libertario Otto Guevara quien heredaría un 13,2% de los que votaron por el Sí al TLC, seguido por José María Villalta y Luis Guillermo Solís con un 7,9% y 7,6% cada uno.

El socialcristiano Rodolfo Piza solo convoca al 3,3% de los antiguos votantes por el Sí al TLC.

La herencia de quienes votaron No al TLC está repartida de manera similar. José María Villalta recoge un tercio (29,4%); Luis Guillermo Solís obtiene un 13,7%;  Araya obtendría un 8,5% de esos votos y Otto Guevara convoca al 6,2% de los opositores al tratado. Por Piza votarían solo el 1,9% de los que votaron No al TLC.

Electorado volátil

En un ejercicio similar el CIEP consultó ¿Por cuál candidato votó en la pasada elección presidencial y por quién votará ahora? Las respuestas confirman que hoy estamos ante un electorado con débil lealtad partidaria y muy volátil.

La principal herencia para disputar serían los votos que llevaron al PLN a la presidencia pero, según las respuestas, esa herencia está hoy muy diluida.

Entre quienes votaron por Laura Chinchilla, el 32,3% aún no tiene candidato definido para la elección de febrero. Al grupo de los indecisos le sigue un segmento que apoya al candidato oficialista, Johnny Araya, quien recibiría el 40% de esos votos, mientras que Villalta y Guevara se repartirían un 7,8% y un 7,3% cada uno.

En tanto a Solís y a Piza los votaría sólo el 5,3% y el 2,4% de quienes en el 2010 escogieron a Laura Chinchilla.

La herencia del antiguo candidato presidencial del PAC, Ottón Solís, se revela divida en tercios: un 30,4% de quienes votaron por Ottón Solís ahora votarán por el candidato del Frente Amplio, José María Villalta; un 26,2% de esos antiguos votos del PAC hoy no tiene candidato y un 25% mantiene su identidad partidaria y votará por el candidato del PAC, Luis Guillermo Solís.

Las respuestas indican que, de esos votos, Araya y Guevara obtendrían un 6,5% cada uno y Piza solo un 1,2%.

El voto de la derecha liberal se revela como más consistente, aunque se mantiene atravesado por el importante porcentaje de indecisos que se manifiesta en todos los segmentos de este estudio de opinión. Un 45,2% de quienes votaron por Otto Guevara en el 2010 volverán a apoyarlo en el 2014, un 24,2% se mantiene aún sin candidato y su antítesis ideológica, José María Villalta, se quedaría con el 14,5% de su herencia.

Solís y Piza recogerían cada uno un 4,8% de los antiguos votos de Guevara, y Araya apenas un 3,2%.

La crisis interna del Partido Unidad Socialcristiana (PUSC) se expresa en que solo un 20% de quienes votaron por Luis Fishman en 2010, hoy votarán por Rodolfo Piza, un 33,3% está todavía indeciso y el resto se reparte entre las candidaturas del Frente Amplio, el Movimiento Libertario y el PLN, con 17,8%, 13,3% y 11,1%, respectivamente.

El candidato del PAC solo logra convocar a un 4,4% de quienes en 2010 votaron por Luis Fishman para presidente.

Debates crean tendencia

Los debates han abundado y hoy son seguidos por grandes segmentos de audiencia, además, son la mayor influencia para los electores a la hora de decidir su voto, según el estudio del CIEP.

La encuesta señala que, para un 42,3% de los entrevistados, los debates influyen “mucho” en su decisión y para 16,9% algo. Solo un 13,4% dijo que los debates tienen “poco” peso en su escogencia y un 22,9% dijo que en “nada” influyeron su decisión.

Las campañas políticas aparecen en segundo lugar a la hora de los factores que influencian a las personas a la hora de decidir su voto. Un 21,8% de los consultados dijo que las campañas políticas lo influyeron “mucho” y un 17,6% “algo”; mientras un 22,9% respondió que influyeron “poco” y un 34,2% “nada”.

Otra respuesta que revela el menor peso de una decisión de voto por tradición y enfatiza la tendencia volátil y ajena a las lealtades partidarias es que siete de cada diez encuestados  (68,5%) respondió que su familia influyó poco o nada en la escogencia de su voto.

Solo un tercio del electorado (29%) reconoce que su familia influyó mucho o algo en la decisión de por cuál candidato votará.

La temidas, polémicas y anheladas encuestas de opinión aparecen en el último lugar de las influencias para decidir el voto: un 45% de los entrevistados por el CIEP dijo que la encuestas no lo influyeron en nada; un 20.4% calificaron de “poco”; un 17.9% de “mucho” y un 13,4% de “algo”.

(http://www.semanariouniversidad.ucr.cr/noticias/pais/12188-iquien-hereda-los-votos-del-referendum-por-el-tlc.html

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Imagem tomada de: www.elfinancierocr.com

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