Afirmam que corporações da direita atentam contra a democracia argentina
(Português/Español).
TeleSUR.- O jornalista argentino, Roberto Caballero, denunciou nesta quinta-feira que “a Argentina está sob atentado permanente” pela agenda que tem marcado as corporações e meios de comunicação da direita mediante mobilizações e panelaços.
Os meios de comunicação e as corporações da direita na Argentina tem marcado uma agenda para atentar contra a democracia no país, organizando mobilizações e panelaços com o fim de desestabilizar o governo e conseguir mais privilégios dos que historicamente lhes corresponde, afirmou nesta quinta-feira o jornalista Roberto Caballero.
Numa entrevista oferecida a TeleSUR, Caballero sustentou que “a Argentina está sob atentado permanente” devido a que os meios e corporações da direita querem “marcar uma agenda que em muitos casos vai contra a agenda democrática”.
O jornalista considerou também que nestes momentos se observa “a briga entre democracia ou corporação” que se acentuará com a entrada na lei de meios em 7 de dezembro.
As corporações de direita “querem voltar com mais privilégios dos que já tiveram historicamente (…) a confrontação é clara”, destacou.
Por sua vez, o correspondente de TeleSUR na Argentina, Edgardo Esteban, indicou mais cedo que “a manipulação dos meios de comunicação” tem organizado “uma rede que vem se preparando há três anos para armar uma estrutura contra a presidenta”.
Informou também que a marcha convocada nesta quinta-feira contra o Governo argentino “se está realizando com normalidade”, mas, além disso, “é uma mobilização que não superou as expectativas”.
A mobilização convocada para esta quinta-feira pelos grupos opositores através das redes sociais contra a gestão do Governo de Cristina Fernández surge a um mês de vencer o prazo para a plena aplicação da lei de Serviços de Comunicação Áudiovisual.
Analistas políticos também consideram que a convocatória é resultado de uma reação dos grupos mediáticos que se resistem à chamada Lei de Meios. Para essa data todas as empresas mediáticas argentinas deverão ajustar-se à nova legislação já vigente.
Para esse dia, o jornal Clarín deverá apresentar um programa de adequação à normativa, pelo que terá que vender centenas de licenças de rádio e televisão que ainda controla.
O Governo argentino tem esclarecido que “não vai expropriar, nem estatizar meios de comunicação”. A lei busca democratizar a informação.
Versão em português: América Latina Palavra Viva.
Afirman que corporaciones de derecha atentan contra democracia argentina
Português / Español
TeleSUR
El periodista argentino, Roberto Caballero, denunció este jueves que ”la Argentina está bajo atentado permanente” por la agenda que han marcado las corporaciones y medios de comunicación de derecha mediante movilizaciones y cacerolazos.
Los medios de comunicación y las corporaciones de derecha en Argentina han marcado una agenda para atentar contra la democracia en el país, organizando movilizaciones y cacelorazos con el fin de desestabilizar el gobierno y conseguir más privilegios de los que históricamente les corresponde, afirmó este jueves el periodista, Roberto Caballero.
En una entrevista ofrecida a teleSUR, Caballero sostuvo que ”la Argentina está bajo atentado permanente” debido a que los medios y corporaciones de derecha quieren ”marcar una agenda que en muchos casos va en contra de la agenda democrática”.
El periodista consideró también que en estos momentos se observa ”la pelea entre democracia o corporación” que se acentuará con la entrada en la ley de medios el 7 de diciembre.
Las corporaciones de derecha ”quieren volver por más privilegios de los que han tenido históricamente (…) la confrontación es clara”, aclaró.
Por su parte, el corresponsal de teleSUR en Argentina, Edgardo Esteban, indicó más temprano que ”la manipulación de los medios de comunicación” han organizado ”una red que se viene preparando desde hace tres años para armar una estructura contra la presidenta”.
Informó también que la marcha convocada este jueves en contra del Gobierno argentino ”se está realizando con normalidad”, pero ”más allá de eso es una movilización que no ha superado las expectativas”.
La movilización convocada para este jueves por grupos opositores a través de las redes sociales contra la gestión del Gobierno de Cristina Fernández surge a un mes de que venza el plazo para la plena aplicación de la ley de Servicios de Comunicación Audiovisual.
Analistas políticos también consideran que la convocatoria es resultado de una reacción de los grupos mediáticos que se resisten a la llamada ley de Medios. Para esa fecha todos las empresas mediáticas argentinas deberán ajustarse a la nueva legislación ya vigente.
Para ese día, el Clarín deberá presentar un programa de adecuación a la normativa, por lo que tendrá que vender cientos de licencias de radio y televisión que aún controla.
El Gobierno argentino ha aclarado que “no va a expropiar, ni estatizar medios de comunicación”. La ley busca democratizar la información.
Imagem: Tali Feld Gleiser.