Coronavírus “não é isso tudo que dizem. Até que na China já está praticamente acabando”, diz Bolsonaro

Nesta segunda-feira (16), presidente ficou distante dos apoiadores e evitou dar as mãos, algo que não foi feito no ato de domingo

Foto: Captura de tela vídeo do Facebook

Depois de ter ignorado recomendações de autoridades de saúde para permanecer em isolamento por conta do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar a doença nesta segunda-feira (16) e disse que a pandemia “não é isso tudo que dizem”.

A declaração foi feita na entrada do Palácio da Alvorada, onde presidente parou para conversar com apoiadores. Desta vez, contudo, ele não deu as mãos aos seguidores, diferente do que foi feito por ele no ato deste domingo (15).

“Foi surpreendente o que aconteceu na rua. Até com esse superdimensionamento. Tudo bem que vai ter problema. Vai ter. Quem é idoso e está com problema ou deficiência. Mas não é isso tudo que dizem. Até que na China já está praticamente acabando”, afirmou.

O país asiático teve até agora 81 mil casos confirmados de coronavírus, com 3.204 mortos. No mundo, são 6.513 vítimas fatais da doença até agora.

Bolsonaro também voltou a atacar a imprensa, chamando veículos de mentirosos por dizer que o ato do domingo pedida o fechamento do Congresso. O próprio presidente fez uma live durante sua participação no protesto e, no vídeo, aparece um cartaz escrito “Fora Maia”.

“Imprensa mentirosa aí. Capa dos jornais aí falando que eu estou falando para fechar o Congresso ou Supremo. Nunca falei isso, nada. Tudo é mentira. O tempo todo”, disse.

Em entrevista ao vivo à CNN Brasil na noite do domingo, Bolsonaro disse ainda que há interesses econômicos no que chama de “histeria” do coronavírus.

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