Cônsul geral de Cuba: “Fidel viajava pro futuro, o analisava, voltava e nos contava o que iria acontecer”. Assista à entrevista

Por Tali Feld Gleiser, para Desacato.info.

Os jornalistas Elaine Tavares e Raul Fitipaldi entrevistaram o cônsul geral de Cuba em São Paulo, embaixador Pedro Monzón Barata, após o anúncio da eficiência de duas das cinco vacinas desenvolvidas na Ilha que já estão na terceira fase de ensaios.

O embaixador afirmou que dava para prever que Cuba chegaria a ser um país capaz de produzir a sua própria vacina. Nesse caso, contra o SARS-COV-2, são duas as vacinas das quais já se conhece a sua eficácia: a Soberana 02, 62% (com duas doses) e a Abdala, 92,28% (com três doses).

A Revolução cubana sempre teve como objetivo salvar o ser humano e garantir o bem-estar nacional e outros países do mundo. É por isso que se dá tanta atenção para a saúde pública. Cuba leva mais de 35 anos com um desenvolvimento biotecnológico de ponta, de altíssimo nível, que produz medicamentos cubanos únicos no mundo, algo impensado para um país tão empobrecido e com um bloqueio brutal há mais de seis décadas.

na Ilha existe uma plataforma científico-tecnológica que permitiu que fossem desenvolvidos vários tipos de vacinas, como contra o câncer e a maioria das que se aplicam no país, além da covid. São anos e anos de trabalho científico.

O embaixador lembrou que praticamente tudo o que tem a ver com o progresso da Revolução cubana tem a pegada do Fidel. Não só na tecnologia, também na educação, na medicina, na ciência etc. Quando Fidel soube que estava a biotecnologia estava surgindo, indicou um grupo de cientistas cubanos para que procurassem informação, finalmente encontrada na Europa, e o resultado foi o Interferon, produto símbolo do início da biotecnologia em Cuba.

Assista à entrevista completa no vídeo abaixo:

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