Nesse dia 8 de março, estaremos em todos os lugares, denunciando as violências, a opressão e a retirada de direitos. Nesse #8Marielle o nosso lema é um só: #vivaslivreseresistentes.
A partir das 6h da manhã em frente ao Ticen! Durante todo o dia, rodas de conversa, tendas temáticas, panfletagem, atividades artísticas. E a grande marcha das mulheres começa às 18h! Vamos todas!
O 8M SC:
Pelo terceiro ano consecutivo, nos unimos às mulheres do mundo na Greve Internacional de Mulheres do dia 8 de março. Em Santa Catarina, convidamos você para o nosso #8Marielle, um dia de luto e memória, mas também de luta, resistência e denúncia. Ao mesmo tempo em que gritamos nas ruas o nome de nossas líderes assassinadas pelas milícias fascistas e exigimos justiça, celebramos o crescimento do levante feminista no Brasil e no mundo. Em toda parte, mulheres se unem e se erguem contra a opressão, promovendo alianças com as minorias e maiorias estigmatizados pelo poder patriarcal.
Homenageamos Marielle Franco, mulher negra e bissexual da periferia do Rio de Janeiro, ativista e vereadora, para mantermos viva a sua memória de luta. Ela atuou na defesa dos direitos humanos, denunciou a violência das polícias e das milícias no Rio de Janeiro e se tornou a voz de milhares de pessoas. Por essa razão, foi executada em um crime que há quase um ano permanece sem solução e sem condenados. Em 2019, o 8 de março é #8Marielle!
Todos os anos, centenas de mulheres são mortas no Brasil. Morrem assassinadas pelo machismo, pelo sexismo, pela lesbofobia, pela transfobia, pela bifobia. Morrem por seu compromisso com a luta por direitos, como Marielle, e por lutarem pela proteção de vítimas de violência sexual e por denunciarem esses crimes. Santa Catarina é dos estados brasileiros com mais registros de violência contra as mulheres e primeiro em denúncias de tentativa de estupro, segundo o anuário da violência de 2018. O Estado, por meio do Poder Judiciário machista, patriarcal, sexista e racista, falha em solucionar e prevenir tais crimes, demonstrando que nossas vidas não importam. Diante de tanta omissão e opressão, paramos. Pois, se nossas vidas não importam, que produzam sem nós!