No dia 19 de agosto, sábado, às 18h, o Centro de Música Brasileira apresenta o duo Sandro Bodilon, canto e Scheilla Glaser, ao piano. E na segunda parte, Max Barros ao piano. O concerto acontece no Mackenzie São Paulo, em Higienópolis e é gratuito.
Sandro Bodilon e Scheilla Glaser interpretam obras de Carmen Vasconcelos, Cláudio Santoro, Guilherme Bernstein e Osvaldo Lacerda. Além de sua participação como solista em óperas, o barítono se dedica à pesquisa e interpretação do repertório camerístico, em especial à canção brasileira. Scheila integra a Orquestra de Câmara L’Estro Armonico e gravou em 2000, o CD Canções Brasileiras.
Max Barros vai interpretar obras de Amaral Vieira, Camargo Guarnieri, Osvaldo Lacerda e Villa-Lobos. O pianista nasceu nos Estados Unidos e foi criado no Brasil. É um dedicado defensor da música brasileira. Estreou nos Estados Unidos o Concertino para Piano e Cordas de Ronaldo Miranda. Gravou o Quinteto para piano de Amaral Vieira com o Ensemble Capriccio e, pelo selo Naxos, todos os Concertos para piano e orquestra de Camargo Guarnieri com o maestro Thomas Conlin e a Orquestra Filarmônica de Varsóvia, que ganhou o Discovery Award pela revista Diapason, na França.
Programa
Sandro Bodilon (canto) e Scheilla Glaser (piano)
Carmen Vasconcellos
Solidão (texto de Emílio Moura)
Presença (texto de João Etienne Filho)
Ismália (texto de Alphonsus de Guimaraens)
Isto é meu… (texto de João Etienne Filho)
Os oinho dela (texto de Luiz Peixoto)
Cláudio Santoro
Três Canções Populares (texto de Vinícius de Moraes) Luar de meu bem, Amor em lágrimas e Cantiga do ausente
Guilherme Bernstein
Jobiniana (piano)
Música (texto de Cecília Meireles)
Cantiga (texto de Cecília Meireles)
Lua cheia e O teu pranto, Aurora (textos de Cassiano Ricardo)
Osvaldo Lacerda
Viola de Lereno, com texto de Domingos Caldas Barbosa
Declaração de Lereno
Efeitos da saudade
Amar não é brinco
É bem feito, torne a amar
Max Barros (piano)
Heitor Villa-Lobos
Choros no. 5 do Alma Brasileira
Impressões Seresteiras do Ciclo Brasileiro
Camargo Guarnieri
Improviso no. 7
Ponteio no. 12
Ponteio no. 15
Ponteio no. 29
Ponteio no. 32
Ponteio no. 45
Momento no. 10
Osvaldo Lacerda
Ponteio nº 4
Estudo nº 7
Amaral Vieira
Toccata,, opus 137
Temporada 2023 do Centro de Música Brasileira
Auditório Escola Americana – Campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Sempre aos sábados, às 18h
Grátis!
16 de setembro
Paulo Gazzaneo (piano)
Coro Sinfônico Jovem de Goiás, regente Weber Assis
21 de outubro
Fábio Bartoloni (violão)
Vagner Ferreira (piano)
18 de novembro
Antônio Carlos Magalhães (cravo)
Coro Osvaldo Lacerda, regente Bruno Costa
Currículos
Sandro Bodilon diplomou-se bacharel em canto pela Faculdade de Música Carlos Gomes (SP) sob orientação de Regina de Boer. Posteriormente aprofundou seus estudos com os professores Edílson Costa, Jocelyne Gallo, Lenice Prioli, Carmo Barbosa e Caio Ferraz. Em 1997, a convite do governo brasileiro, cantou no Festival de Música Latino-Americana da cidade de Aahrus, na Dinamarca. Em 2004, foi um dos vencedores do Concurso de Interpretação da Canção de Câmara Brasileira promovido pelo Centro de Música Brasileira de São Paulo. É integrante do Coral Lírico do Theatro Municipal de São Paulo, e membro do Núcleo Hespérides das Américas com o qual gravou o CD “Música das Américas” pelo Selo Sesc e o CD “Hõkrepoj” com obras da compositora Kilza Setti. Além de sua participação como solista em óperas, o barítono se dedica à pesquisa e interpretação do repertório camerístico, em especial à canção brasileira. Sua dissertação de mestrado realizado na Universidade Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), com a orientação de Martha Herr, teve como tema a obra vocal do compositor brasileiro Luciano Gallet.
Scheilla Glaser é pianista atuante desde 1983, leciona piano na Escola Municipal de Música de São Paulo desde 1999 e atua na FAMOSP – Faculdade Mozarteum de São Paulo desde 2017. Bacharel em piano, Mestre e Doutora em Música (UNESP), Especialista em Fundamentos Psicopedagógicos da Arte e da Comunicação (Mackenzie), Licenciada em Música (complementação pedagógica), deve sua formação pianística aos professores Antonio Bezzan, Attílio Mastrogiovanni e Fernando Lopes. Intérprete nos cds Peças Breves (piano solo, 2017), Canções Brasileiras (canto e piano, 2000) e IX Prêmio Eldorado (violino e piano, 1998), é autora de artigos e do livro O ensino do piano erudito: um olhar rogeriano. Foi pianista da OJESP, do Coral Paulistano Mário de Andrade, da Orquestra de Câmera Brasiliana e pianista preparadora de óperas do Theatro Municipal de São Paulo. Atualmente integra a Orquestra de Câmara L’Estro Armonico.
Max Barros nasceu na Califórnia, nos Estados Unidos e foi criado no Brasil. Desde 1984 reside em Nova Iorque, onde tem se apresentado frequentemente nas principais salas de concertos da cidade, incluindo Alice Tully Hall, Brooklyn Academy of Music, Symphony Space, Kaufman Hall, e Weill Hall no Carnegie Hall. Em 1985, recebeu o Prêmio “Solista do Ano” da Associação dos Críticos de Música de São Paulo por sua apresentação do Concerto para Piano em Ré menor de Brahms, com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), e recebeu o prêmio “Distinguished Performer” no Concurso Internacional de Piano de Palm Beach. Apresentou-se com as principais orquestras sinfônicas do Brasil sob os maestros Eleazar de Carvalho, Roberto Tibiriçá, Diogo Pacheco, Julio Medaglia, Carlos Moreno, Ira Levin, e Cristopher Zimmerman, entre outros. Realizou uma turnê pela América do Sul com a orquestra I Virtuosi di Praga e, como músico de câmara, se apresentou com o American String Quartet, Enso String Quartet, Quarteto di Venezia, Biava String Quartet, Esher String Quartet, e o St. Luke’s Chamber Ensemble.
Fundou o Barros Classical Consort, um trio de instrumentos de época, e junto com Stephanie Chase e Christine Gummere, gravou os trios completos de Luigi Boccherini e Stephen Storace.
Um dedicado defensor da música brasileira, Barros estreou e gravou várias obras dos principais compositores do país, incluindo a estreia norte-americana do Concertino para Piano e Cordas de Ronaldo Miranda. Gravou o Quinteto para piano de Amaral Vieira com o Ensemble Capriccio e, pelo selo Naxos, todos os Concertos para piano e orquestra de Camargo Guarnieri com o maestro Thomas Conlin e a Orquestra Filarmônica de Varsóvia, que ganhou o “Discovery Award” pela revista Diapason na França. Com a Orquestra Sinfônica de Moscou, sob a regência de Ada Pelleg, gravou o Concerto para Piano em Lá menor de Schumann. Recentemente, completou a gravação dos Ponteios de Camargo Guarnieri (Naxos) e está em processo de gravação da música completa para piano solo do compositor, em seis volumes. O primeiro volume da série foi escolhido como “CD da Semana” pela Estação de Música Clássica KDFC em São Francisco.
Em 2008 fez sua estreia no Festival Caramoor apresentando o Concertino de Camargo Guarnieri para piano e orquestra com a Orchestra of St. Luke’s sob a regência de Michael Barrett.
Durante os últimos vinte anos, Barros tem sido o co-diretor artístico do Ensemble for the Romantic Century (ERC).
Estudou no Brasil com Amaral Vieira, na Polônia com Barbara Hesse-Bukowska, e nos Estados Unidos com Antonio Guedes Barbosa, Richard Goode, Seymour Bernstein e Malcolm Bilson (fortepiano).
Max Barros é um artista Steinway.
O Centro de Música Brasileira – CMB é uma sociedade civil sem fins lucrativos, fundada em São Paulo, em 18 de dezembro de 1984, iniciando suas atividades em 29 de abril de 1985, no Teatro de Cultura Artística, com recital de Eudóxia de Barros, que é a atual Presidente. O compositor Osvaldo Lacerda foi o Presidente até 2011.
O CMB visa defender e promover a música brasileira erudita de todas as épocas e estilos. Por duas vezes recebeu Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA. Realizou 351 apresentações em São Paulo, e um total de 48 em cidades do interior dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Em 2022, as apresentações acontecem nos auditórios da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Financeiramente sobrevive por investimento da pianista Eudóxia de Barros, parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie que cede o auditório e por anuidades de músicos interessados, R$ 150,00 (individual) e R$ 280,00 (casal).
Promoveu vários concursos nacionais de Interpretação: 7 da Canção de Câmara Brasileira; 5 de Músicas Brasileiras para Piano; 2 de Músicas Brasileiras para Flauta.
Realizou um Concurso de Monografia “O Dobrado”, e dois de Composição: o primeiro, em parceria com a Biblioteca Municipal Mário de Andrade de São Paulo, em 2008, o Concurso de Tocata para Piano, vencido em 1º lugar por Nelson Lin, que teve prêmio oferecido pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e a impressão da Tocata, pela Academia Brasileira de Música. Em 2009, na Casa Mário de Andrade, foram realizados o II Concurso de Interpretação de Músicas Brasileiras para Flauta e o V Concurso de Interpretação de Músicas Brasileiras para Piano, com prêmios oferecidos pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
Facebook: https://www.facebook.com/centrodemusicabrasileira
Vídeos
Sandro Bodilon e Scheila Glaser –
Luciano Gallet – Suspira, coração triste https://youtu.be/eRDZ1CU-poI
Só áudio – Amor em Lágrimas – Cláudio Santoro/Vinícius de Moraes https://youtu.be/J-P0f1YVyp0
Max Barros plays Chôros n.º 5: “Alma Brasileira” by Villa-Lobos (live 2018) https://youtu.be/JpmdW7zaWQw
Fotos
https://drive.google.com/drive/folders/1cdDnsy55r_XPY9tvy32I5jvv3JByXITA?usp=sharing
Crédito
Max Barros – foto de James Melo
Serviço:
19 de agosto, sábado, às 18h
Centro de Música Brasileira
Sandro Bodilon (canto) e Scheilla Glaser
Max Barros (piano)
Local: Auditório Escola Americana – Campus Higienópolis
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Rua Piauí, 130
Higienópolis
Próximo ao Metrô Higienópolis-Mackenzie
Tem acessibilidade
130 lugares
Duração: 2h
Classificação Livre
Grátis!