Como a imprensa está se saindo na difícil tarefa de cobrir de maneira sistemática uma área que corresponde à metade do território brasileiro e é considerada estratégica para o futuro do país? A pergunta será respondida às 14h da próxima terça-feira, 10, em evento online (web call) realizado pela ANDI Comunicação e Direitos em parceria com o Portal Comunique-se.
A apresentação “Imprensa e Desmatamento na Amazônia – uma Radiografia da Cobertura entre 2007 e 2012” levará ao público os dados da pesquisa realizada pela ANDI no decorrer de seis anos. Para ter base quantitativa e qualitativa, a equipe analisou o conteúdo de 44 diários brasileiros e quatro revistas semanais. O levantamento deu “especial atenção ao noticiário que acompanha, monitora e avalia as políticas públicas de combate ao desmatamento”.
Com presença de especialistas e integrantes da ANDI, o debate transmitido via internet será mediado por Nathália Carvalho, repórter do Comunique-se. De acordo com a empresa responsável pelo estudo, o evento online será realizado no momento em que o desmatamento na Amazônia volta a chamar a atenção: “repique de crescimento de 28%”, o que faz a imprensa, segundo a entidade, necessitar de “recursos diferenciados para analisar e reportar as diversas dimensões do fenômeno”.
Jornalistas interessados em cobrir o evento online devem preencher a ficha de credenciamento em webcall.riweb.com.br/andi, link pelo qual ocorrerá a transmissão do debate da ANDI com o Comunique-se.
Confira fatos que ocorreram durante o período do levantamento da ANDI:
A disputa entre as então ministras do Meio Ambiente e da Casa Civil, Marina Silva e Dilma Rousseff, em torno da demora na concessão de licenças ambientais para projetos de infraestrutura (que culminaram com a demissão Marina, em maio de 2008).
A nomeação de Carlos Minc e a caça aos bois piratas em pastos ilegais.
A divulgação das primeiras listas sujas de municípios campeões de desmatamento.
A decisão do município paraense de Paragominas de articular um acordo de desmatamento zero, que o levou a ser o primeiro a deixar a lista suja, ganhando notoriedade global.
O acordo firmado por quatro grande frigoríficos, de não adquirir gado de municípios embargados por estarem na lista de grande desmatadores.
O processo de discussão e reforma do Código Florestal, no Congresso Nacional.
A realização da conferência Rio+20.
Fonte: Comunique-se.