O senador e atual ministro das Relações Exteriores do golpista Temer, tucano Aloysio Nunes, o Mateus, foi motorista do guerrilheiro comunista Carlos Marighella [leiam a excelente biografia escrita pelo jornalista Mario Magalhães], e também como motorista e guerrilheiro participou do assalto ao trem-pagador Santos-Jundiaí.
Hoje, no governo do golpe, participa galhardamente do desmonte do Brasil, do fatiamento e venda da Petrobras, do desmanche da Previdência Social e da CLT, dos programas sociais etc.
Também foi usado por Temer para ir aos Estados Unidos explicar aos “canalhas ianques” (como o Mateus diria antigamente) ou aos “irmãos do Norte”, como os golpistas hoje, que o golpe de Estado no Brasil não é golpe, toda a mídia internacional está errada e o Jornal Nacional, certo.
Daqui, me pego imaginando como seria o encontro nos dias de hoje entre o mensageiro do golpe e o guerrilheiro Marighella, de quem foi motorista há quase 50 anos?
Provavelmente, o mensageiro traíra sairia mortalmente abalado – se é que me entendem.
Fonte: Blog do Melo