Ansa.- A Comissão para Liberdades Civis (Libe) do Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira (26/05) o texto que cria os chamados “certificados digitais da covid-19” da União Europeia, também chamado de “passe verde” ou “passaporte sanitário”.
O documento foi aprovado com 52 votos favoráveis, 23 contrários e três abstenções e agora segue para a análise do plenário, em texto que deve ser analisado no próximo mês.
“A primeira liberação por parte do Parlamento Europeu ao ‘passe verde’ é um sinal importante, um decisivo passo para o retorno da normalidade. O próximo desafio será, de fato, garantir e facilitar a livre circulação, com toda a segurança, das pessoas entre os países da União Europeia”, disse a ministra para Assuntos Regionais e Autonomias da Itália, Mariastella Gelmini.
A ministra lembrou que seu país também terá seu próprio “passe verde” e que ele “foi o precursor dessa estratégia focada para uma mobilidade inteligente e covid-free”.
A votação de hoje deu andamento a um acordo firmado entre as instituições europeias no último dia 20 e deve tramitar, sem muitos problemas, por todos os órgãos do bloco.
A ideia do documento é permitir viagens entre os países de pessoas vacinadas contra a covid-19, que já tenham contraído a doença e/ou que apresentem teste negativo para o coronavírus Sars-CoV-2. O aplicativo será ativado através de QR Code.
A expectativa é que o “certificado” entre em vigor ainda no mês de junho, a tempo das férias de verão no continente europeu. Ele já está em fase de testes em 18 países da União Europeia e a Islândia desde o dia 10 de maio.