Por Elaine Tavares.
A última sessão da comissão do impedimento da presidenta Dilma fechou com grandes polêmicas. Uma delas é a proposta de antecipação do julgamento para o dia 25 de agosto, que foi duramente rechaçada pelos deputados contrários ao impedimento. Eles chegaram a ir, depois da reunião, até o STF, para solicitar ao presidente da casa que não aceite essa proposta.
Agora de manhã, a comissão realiza sua reunião final, na qual votará o parecer do relator que orienta pelo prosseguimento do processo.
O senador Humberto Costa (PT-PE) foi enfático na sua fala final: “Aqui há dois tipos de senadores. Os que sabem que não houve crime de responsabilidade e que vão votar contra o impeachment, e os que sabem que não há crime de responsabilidade e, mesmo assim, vão votar a favor do impeachment por outras razões, por razões políticas”,.
O próprio Michel Temer, segundo o jornalista Jânio Freitas, teria confirmado que o julgamento é político e que não tem nada a ver com Justiça.
Isso mostra bem o caráter de golpe que o impedimento tem. Não há argumentos jurídicos, mas apenas o intuito de suprimir o governo petista do mapa.
Ainda assim, é bem provável que a votação que acontece agora de manhã seja pelo prosseguimento do processo. São 21 votos e 16 já se declararam favorável a isso.
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Fonte: Eteia.