Com sensação de vitória, servidores tentam barrar PL das OS amanhã

Foto: Caroline Dall’Agnol

Redação.- “Mais uma batalha vencida”, comemorou a diretoria do Sintrasem, às 16h15, quando terminou o prazo regimental para o início da sessão extraordinária da Câmara Municipal de Vereadores que votaria o Projeto de Lei (PL) do “Creche e Saúde Já”, que institui as Organizações Sociais (OS) no serviço público de Florianópolis.

Os servidores consideram como vitória este novo atraso do PL porque a bancada de situação gostaria de já ter votado, em tramitação de urgência urgentíssima, no meio da semana.

Uma concentração em frente ao parlamento está marcada para às 14h de amanhã, 21. Eles vão acompanhar a votação das 16h. O sindicato prometeu organizar estrutura com música e pão com linguiça para “fazer uma grande festa para quem quer lutar”, informaram no carro de som.

O protesto seguiu o até terminal de ônibus do centro, onde mais de cinco mil servidores apresentaram sua pauta aos passageiros.

Munaro, presidente do Sintrasem, acusou a Administração Pública de isentar-se da responsabilidade de cobrar dívidas dos grandes devedores, o que prejudica o desempenho das contas públicas. “Muitos dos que defendem as OSs devem milhões de reais para a prefeitura”, alertou.

Diante do terminal, os grevistas e apoiadores repetiram palavras de ordem, entre elas, avisaram: “Gean esquece, não vai ter OS”.

“É a população que será atingida por essas OSs. Dezesseis vereadores (da situação) que deveriam votar pelos direitos da população estão votando contra”, declarou o Sintrasem no carro de som.

O vereador Lino (PT) avisou que o bloco de oposição conversa com o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado para que a lei seja barrada, caso aprovada. “Os caras passaram por cima de tudo”, disse. Nem o Conselho Municipal de Saúde e nem o de Educação foram ouvidos.

O petista analisou que a votação no sábado é um fato inédito que demonstra desespero.

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