Por Rogéria Araújo.(Português/Español).
Ocupado há mais de 8 anos por forças militares estrangeiras, sob comando da Organização das Nações Unidas (ONU), o Haiti, recentemente, foi o tema do 8º Colóquio Internacional da Solidariedade Latino-americana de Economia Política, ocorrido entre os dias 11 e 14 de novembro. Com o tema “Haiti e América Latina: um encontro urgente e necessário”, a iniciativa denunciou a situação atual pela qual passa o país e reforçou o pedido pela retirada das tropas da Minustah, alvo de campanhas internacionais.
Em documento final, os/as participantes elaboraram várias questões e entre as conclusões está o fato de que a reconfiguração atual do país está bastante vulnerável, o que torna o país cada vez mais dependente e cada vez mais explorado pelas indústrias capitalistas. Esta dependência remota, inclusive, a períodos seculares, ferindo a soberania do país.
Fatos recentes como o Golpe de Estado em 1991, o terremoto em janeiro de 2010 devastou o país, surtos de cólera e a militarização colaboraram para o enfraquecimento da nação. Segundo o comunicado final, o terremoto foi responsável pela perda de 120% do Produto Interno Bruto do País (PIB). “[Isso] ofereceu um espaço favorável para novas ofensivas do capital transnacional acelerando a corrupção e as tendências a uma ‘gangsterização’ da economia gangrenada pelo tráfico de drogas de lavagem de dinheiro”, afirma o documento final do encontro.
Segundo os/as participantes, mesmo com a profunda crise ainda é possível derrotar o modelo capitalista que se instalou de forma violenta no Haiti através da força dos movimentos sociais e populares organizadores para que se criem novas relações de força. “É preciso construir estados realmente controlados pelos trabalhadores, povos e suas organizações sociais e políticas”. Nesse contexto, foi valorizado o surgimento de vários atores sociais comprometidos com os rumos da nação haitiana.
O encontro também tratou das cooperações positivas de apoio ao Haiti. No setor da saúde, por exemplo, a ajuda de Cuba é considerada bastante significativa, pois conseguiu diminuir alguns indicadores da pobreza.
O comunicado final do encontro pode ser lido no site da Minga Informativa de Movimentos Sociais:
http://www.movimientos.org/show_text.php3?key=21875
Coloquio internacional debate situación de Haití
En el documento final, los/las participantes elaboraron varias cuestiones y entre las conclusiones está el hecho de que la reconfiguración actual del país es bastante vulnerable, lo que lo hace cada vez más dependiente y más explotado por las industrias capitalistas. Esta dependencia remonta, inclusive, a períodos seculares, en que se dañaba la soberanía del país.
Hechos recientes como el Golpe de Estado en 1991, el terremoto en enero de 2010 que devastó el país, brotes de cólera y la militarización colaboraron para el debilitamiento de la nación. Según el comunicado final, el terremoto fue responsable por la pérdida del 120% del Producto Interno Bruto del País (PIB). “[Esto] ofreció un espacio favorable para nuevas ofensivas del capital transnacional acelerando la corrupción y las tendencias hacia una ‘gangsterización’ de la economía gangrenada por el tráfico de drogas y lavado de dinero”, se afirma en el documento final del encuentro.
Según los/las participantes, aún con la profunda crisis todavía es posible derrotar el modelo capitalista que se instaló en forma violenta en Haití a través de la fuerza de los movimientos sociales y populares organizados para que se creen nuevas relaciones de fuerza. “Es preciso construir estados realmente controlados por los trabajadores, los pueblos y sus organizaciones sociales y políticas”. En este contexto, se valorizó el surgimiento de varios actores sociales comprometidos con el destino de la nación haitiana.
El encuentro también trató sobre las cooperaciones positivas de apoyo a Haití. En el sector de salud, por ejemplo, la ayuda de Cuba es considerada bastante significativa, pues consiguió disminuir algunos indicadores de pobreza.
El comunicado final del encuentro puede ser leído en el sitio web de la Minga Informativa de Movimientos Sociales:
http://www.movimientos.org/show_text.php3?key=21875
Traducción: Daniel Barrantes – [email protected]
* Periodista de Adital
