247 – Após resistir por alguns dias à ideia de aceitar auxílio da Força Nacional de Segurança (FNS), o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, já prevê contar com ajuda federal para manter a segurança do Estado. Na manhã desta segunda-feira 11, um ataque às instalações do Centro Administrativo Estadual levou o governador a se reunir com o comando-geral da PM e, após o encontro, dizer que “a Força Nacional de Segurança será utilizada, se for o caso, em atuações específicas”.
Para o governador, a segurança pública catarinense está dando resposta aos ataques das últimas duas semanas com a prisão de suspeitos e autores dos crimes — estão sob investigação 137 pessoas e, após 14 dias de atentados, 31 estão presos. A PM local registrou na madrugada desta terça-feira uma ameaça de incêndio ao Fórum de Imbituba (80 km ao Sul de Florianópolis). Uma pedra embrulhada em uma sacola plástica com um bilhete foi jogada contra o prédio. A mensagem dizia “Vumu toca fogo no fórum Imbituba”, o que levou a segurança a ser reforçada no local.
Resistência
Apesar de já ter decidido transferir pelo menos 20 presos de alta periculosidade para penitenciárias federais, o governador Raimundo Colombo havia divulgado nota na semana passada para dizer que por “questões técnicas” não recorreu à Força Nacional de Segurança. Ele também destacava que as polícias do estado, os agentes penitenciários e Polícia Federal estão trabalhando de forma integrada.
“Temos o efetivo necessário e essa decisão de não trazer a Força Nacional para Santa Catarina foi tomada em conjunto com o Ministério da Defesa. Não se trata de arrogância, não temos nenhum problema em aceitar ajuda. O governo federal é parceiro de Santa Catarina no combate à criminalidade. Está nos cedendo as vagas nas penitenciárias federais e nos ajudando na área da inteligência”, dizia a nota.
Com Agência Brasil
