Coletivo constrói propostas para a política energética do Brasil

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Por Daniele Silveira. Com o objetivo de construir propostas para a política energética nacional, movimentos sociais e entidades sindicais realizam seminários em todas as regiões do país. Nos encontros, que acontecem em agosto e setembro deste ano, serão tiradas resoluções para serem encaminhadas aos candidatos à Presidência da República.

A série de debates é organizada pela Plataforma Operária e Camponesa para a Energia, e teve abertura na última terça-feira, 19 de agosto, na cidade de Belém (Estado do Pará). Entre os temas discutidos estão questões como as concessões do setor elétrico, o Pré-Sal, a redução da conta de luz e a situação das populações atingidas por barragens.

O integrante da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Robson Formica, explica a importância de fazer esse debate no momento em que o futuro do país é discutido com maior intensidade. “A gente se convenceu que, agora, com a proximidade do período eleitoral, a questão energética continua na conjuntura como uma pauta importante e deve continuar nos próximos períodos.”

Formica ainda destaca que os seminários discutem um projeto para o país que permita o controle e participação popular na geração de energia. “No nosso entendimento, a geração de energia, seja elétrica ou de qualquer fonte, o resultado econômico gerado por isso deve servir para satisfazer as grandes necessidades do povo brasileiro nos serviços públicos, como a saúde, a educação, o transporte, habitação, a reforma agrária.”

Criada em 2010, a Plataforma Operária e Camponesa para a Energia reúne trabalhadores eletricitários, petroleiros, engenheiros, atingidos por barragens e agricultores. A plataforma também realiza debates nas cidades de Florianópolis (Estado de Santa Catarina), Recife (Pernambuco), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (Distrito Federal).

Foto: Reprodução/ADITAL

Fonte: ADITAL

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