Na campanha de novembro, o coletivo destinou cestas básicas à Associação Mulheres do Monte Cristo, Movimento População de Rua e Associação Casa dos Amigos. Mais de 300 cestas básicas foram doadas desde abril, sempre com colaborações espontâneas e atividades voluntárias.
Além da compra das cestas básicas, o Cestou Floripa também participou da ação de novembro do Movimento População de Rua, que organiza um jantar para 200 moradores em situação de rua do Centro de Florianópolis, e repassou recursos para a compra de gás da Casa dos Amigos. A ideia é alimentar quem precisa, além de chamar a atenção para o aumento no custo de vida que atinge em cheio os grupos mais vulneráveis.
Daniel Paz dos Santos, da Casa dos Amigos, reconhece o momento de crise do país e salienta a importância de apoiar e ajudar quem precisa a dar um segundo passo. “Na rua a gente não tem o direito de sonhar. Quando você sai da rua você está na perspectiva de ter onde dormir, de ter suas refeições e procurar melhoras para a tua vida”, comenta. A entidade acolhe moradores de rua, oferecendo um lar e uma família que é construída a partir das histórias e experiências de cada um.
Jaqueline de Souza Ribeiro, da Associação Mulheres de Monte Cristo (AMMO), agradeceu a contribuição do Coletivo Cestou Floripa. “A gente entende que a pandemia não acabou ainda e que tem um público que depende muito do nosso apoio, do nosso fortalecimento”, disse. A AMMO promove oportunidades e empoderamento feminino por meio de cursos profissionalizantes gratuitos, com o intuito de preparar mulheres e jovens da comunidade Monte Cristo, em Florianópolis, para a vida financeira, o mercado de trabalho e o empreendedorismo.
Saiba mais sobre o Cestou Floripa e suas campanhas
O coletivo Cestou Floripa é uma iniciativa voluntária de um grupo preocupado com a situação do país. A inspiração veio do Cestou Uberlândia, movimento organizado em Minas Gerais. Desde a primeira campanha, em abril, foram mais de 250 cestas básicas doadas, além de produtos de higiene, cobertores e marmitas entregues a grupos em situação de vulnerabilidade.
Nas seis campanhas realizadas até aqui, o Cestou colaborou com a Associação de Mulheres e o Movimento de População de Rua, em Florianópolis, e a aldeia indígena Tekoa Marangatu, de Imaruí e artistas da região, duramente impactados pela pausa nas atividades por conta da pandemia.
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