O projeto “Cine Debate Biografias Trans Chapecó” surge a partir do diálogo com estudantes e a necessidade de contemplar a abordagem do assunto, não contemplado nas grades curriculares. “É por conta da invisibilidade dentro na universidade”, afirmou draª e professora na Licenciatura de Pedagogia, Kátia Seganfredo, no JTT-Manhã Com Dignidade.
Através do projeto cultural, as transmissões são abertas a comunidade externa e acontecem mensalmente, aos sábados, na Universidade Federal da Fronteira Sul. Sendo que as biografias já estão todas escolhidas, a partir de pesquisa realizada no planejamento do projeto. A ideia é compreender estas experiências como forma de tornar visíveis estás pessoas, compreender a realidade existente e combater o preconceito.
No último sábado (8), foi transmitida a biografia de Kátia Tapety, a primeira travesti eleita a um cargo político no Brasil. O filme da diretora Karla Holanda mostra como Kátia Tapety se relaciona com a cidade e representa sua postura diante do preconceito e demais camadas sociais. Posterior a transmissão, no debate, estudantes puderam expressar suas reflexões acerca do conteúdo assimilado através da história contada.
Através de estudantes nascidas na região norte do país e mesmo da região Sudeste, um dos aspectos abordados se refere ao regionalismo. O oeste de Santa Catarina é muito conservador. Isto torna a abordagem do tema desafiadora, mesmo a existência das pessoas transexuais. “É um momento de reflexão que tem contribuído para as pessoas que tem participado”, afirmou a dra.ª e professora em Licenciatura de Ciências Sociais, Rubi Garcia. Principalmente, porque as biografias servem de estímulo.
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