Assessoria de Comunicação do Cimi.- Entre os dias 28 e 31 de julho deste ano, será realizada a décima edição do Fórum Social Panamazônico (Fospa), em Belém, Pará (PA). O evento irá reunir, de forma presencial – na Universidade Federal do Pará (UFPA) –, os povos amazônicos, entre eles indígenas, ribeirinhos e quilombolas, e defensores dos direitos humanos e da natureza. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) estará presente no X Fospa e irá conduzir atividades entre os dias 29 e 30 de julho.
No dia 29 de julho, estão previstas duas atividades: a primeira, às 10h (horário de Brasília), será organizada pelo Cimi – Regional Amazônia Ocidental e apresentará o tema “Golpe Verde: falsas soluções para o desastre climático”. Já no período da tarde, às 15h (horário de Brasília), lideranças indígenas e representantes da Equipe de Apoio aos Povos Livres (EAPIL), do Cimi, falarão sobre “Povos indígenas em isolamento voluntário: os desafios da proteção territorial”.
Para o dia 30 de julho, também estão previstas atividades na agenda do Cimi, todas às 16h (horário de Brasília). “O estímulo ao garimpo: impactos nos territórios indígenas e processos de resistência na Amazônia” será organizada pelo Cimi, pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), pela Federação dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa), pelo Movimento Popular pela Soberania na Mineração (MAM) e pela Iglesas y Minería (IyM).
Essa atividade acontecerá em dois momentos: no primeiro, está prevista a discussão sobre os “territórios resistentes”, com a participação de Auricélia Arapiuns, do Conselho Indígena Tapajós e Arapiuns (CITA), e de representantes da Fepipa. Na segunda parte, pretende-se fazer uma análise sobre a conjuntura, momento que contará com as partilhas de representantes do Cimi e do MAM.
Ainda no dia 30 de julho, no mesmo horário da atividade anterior, o Cimi organizará a atividade sobre “Demarcação dos territórios indígenas na Amazônia”. Mário Puruborá, liderança de Rondônia, Lucini Kaiowá Guarani, liderança de Mato Grosso do Sul, e representantes do Ministério Público Federal (MPF) de Ubiratã, Paraná (PR), deverão participar do painel.
O Cimi também irá participar de outros espaços do Fospa, entre eles o Tapiri Ecumênico e Inter-religioso. Nesse espaço, Eliane Franco, missionária do Cimi – Regional Goiás/Tocantins (Cimi – GO/TO), irá mediar a mesa “Povos Indígenas em Resistência e Mobilização por seus Territórios, Diálogo com a ecologia integral e o sínodo da Amazônia”. A atividade irá ocorrer no dia 30 de julho, das 9h às 11h (horário de Brasília), na tenda Tapiri, próxima à Reitoria da UFPA.
Participarão da mesa: Auricelia Arapium, coordenadora executiva do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns (CITA); Davi Krahô, liderança do Tocantins; Dorismeire Almeida de Vasconcelos, articuladora territorial da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) – Brasil; Padre Dário Bossi, assessor da REPAM Brasil e Igreja e Mineração; Johny Fernandes Giffoni, Defensor Público do Estado Pará; Rodrigo Fadul, secretário-adjunto da REPAM.
Além disso, Francesc Comelles – o Chiquinho -, missionário do Cimi – Regional Norte I, apresentará o livro “Terras indígenas não demarcadas: Amazonas e Roraima” no dia 30 de julho, a partir das 15h30. O momento, que ocorrerá durante o “Lançamento das Publicações”, também será realizado na tenda Tapiri.
O que é o Fospa
O Fórum Social Pan-Amazônico (Fospa) é um evento/processo de alcance global que surge no âmbito do Fórum Social Mundial, para lutar pela vida, a Amazônia e seus povos. É um espaço de articulação dos povos e movimentos sociais para a incidência e a resistência política e cultural frente ao modelo de desenvolvimento neoliberal, neocolonial, extrativista, discriminador, racista e patriarcal (informações da página do Fospa).
Em sua décima edição, o Fospa 2022 será realizado entre os dias 28 e 31 de julho, na Universidade Federal do Pará, em Belém (PA).
Confira abaixo mais informações sobre cada atividade organizada pelo Cimi
29 de julho:
“Golpe Verde: falsas soluções para desastre climático” – 29 de julho de 2022, das 10h às 12h (horário de Brasília). Local: Casa da Mãe Terra, sala 207 – Mirante do Rio (Novo Básico), Universidade Federal do Pará (UFPA);
“Povos Indígenas em isolamento voluntário: os desafios da proteção territorial” – 29 de julho de 2022, das 15h às 17h (horário de Brasília). Local: Casa dos Povos e Direitos, sala 207 – Mirante do Rio (Novo Básico), Universidade Federal do Pará (UFPA).
30 de julho
“Povos Indígenas em Resistência e Mobilização por seus Territórios, Diálogo com a ecologia integral e o sínodo da Amazônia” – 30 de julho de 2022, das 9h às 11h (horário de Brasília). Local: Tenda Tapiri, próxima à Reitoria da Universidade Federal do Pará (UFPA);
Apresentação do livro “Terras indígenas não demarcadas: Amazonas e Roraima” – 30 de julho de 2022, a partir das 15h30 (horário de Brasília). Local: Tenda Tapiri, próxima à Reitoria da Universidade Federal do Pará (UFPA);
“Demarcação dos territórios indígenas na Amazônia – 30 de julho de 2022, das 16h às 18h (horário de Brasília). Local: Casa dos Territórios e Autogoverno, sala 202 – Mirante do Rio (Novo Básico), Universidade Federal do Pará (UFPA);
“O estímulo ao garimpo, os impactos nos territórios indígenas e as resistências na Amazônia” – 30 de julho de 2022, das 16h às 18h (horário de Brasília). Local: Casa dos Povos e Direitos, sala 206 – Mirante do Rio (Novo Básico), Universidade Federal do Pará (UFPA).
Confira aqui a programação completa das atividades autogestionadas.
Confira aqui a programação completa das atividades no Tapiri.