Chile: Denunciam eleitores fantasmas

Santiago do Chile, 30 set (Prensa Latina) A poucos dias das eleições municipais no Chile, 80 comunas do país registraram mais votantes que o número real de cidadãos residentes na região, denunciaram vizinhos de várias regiões.

Segundo reporta neste domingo o jornal El Mercurio, as denúncias sobre os chamados “eleitores fantasmas” surgiram principalmente nas regiões de Arica, Parinatoca, Tarapacá e Antofagasta, no extremo norte chileno, assim como em Magallanes, ao sul.

Só nesta região do sul, se apresentaram quatro mil denúncias, delas 754 foram aceitas pelas autoridades, e portanto igual número de cidadãos excluídos do direito ao voto.

De acordo com o rotativo, a atual lei permite fixar um “domicílio eleitoral” para aqueles que tem um “vínculo objetivo” com a zona onde desejam votar, seja por residência temporária ou por exercer a profissão ou estudos, mas tal norma foi usada por um ou outro candidato para favorecer o voto.

“Eu queria eleger a minhas autoridades, mas a corrupção é tão descarada que seguramente ganhará algum candidato que trazem de Punta Arenas. Sinto-me usada e isso dá raiva”, expressou ao jornal Carmen Godoy, uma vizinha da comuna de San Gregorio, em Magallanes.

Para as eleições municipais de 28 de outubro, nas quais serão eleitos prefeitos e vereadores, estão inscritos mais de 11 mil candidatos de 17 partidos políticos, a maioria membros das duas grandes coalizões existentes no país, o bloco de direita Aliança por Chile (no Governo) e a Concertación.

Esta última está integrada pela Democracia Cristã, os socialistas, o Partido pela Democracia e o Radical Social Democrata.

Também participarão das eleições os partidos Comunista, Socialista Allendista, Progressista, Movimento Alternativo Social e o Igualdad, entre outros.

rmh/et/cc

 

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