Chacina no Pará: número de mortes pode chegar a 20

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Pode chegar a 20 o número de mortes nas chacinas que vem ocorrendo desde a madrugada desta terça-feira (4), no Estado do Pará, de acordo com um jornal local. Os ataques começaram após a morte do cabo da Polícia Militar Antônio Marcos da Silva Figueiredo, 43. Apesar do número não ser oficial, dez mortes foram confirmadas pela Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Após o assassinato do cabo, uma série de mensagens foi trocada entre seus colegas, nas redes sociais, em uma espécie de convocação ao crime. A investigação, a cargo da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, aponta que as mortes ocorreram em seis bairros da capital paraense.

Segundo divulgou o site Fatos Políticos, hospedado no portal UOL, suspeita-se que o policial era ligado à uma milícia no bairro do Guamá e ficou conhecido pelos “esculachos” e execuções de muitos jovens nas periferias da cidade.

Convocação para matar

A Rotam (Ronda Ostensiva Tática Metropolitana) anunciou que ‘a caça começou’ em sua página oficial nas redes sociais, logo após o assassinato do policial. O sargento Rossicley Silva chegou a convocar ‘o máximo de amigos para dar resposta’ através de seu Twitter pessoal.

Diversos vídeos e áudios de supostos tiros sendo disparados também estão sendo publicados na internet e compartilhados entre moradores de Belém.

Uma mensagem de voz chegou a ser compartilhada por meio do aplicativo WhatsApp, em que uma pessoa pedia para que moradores do bairro Guamá não saíssem de casa porque um policial havia sido morto e eles iriam fazer uma “limpeza” na área.

Execução

O secretário de Segurança Pública do Pará, Luiz Fernandes, informou que as vítimas das chacinas são homens e, pelo menos, seis têm características de execução.

Em entrevista à imprensa, Fernandes confirmou que não houve confronto com a polícia e nem mortes durante a operação para localizar os assassinos do PM.

Investigações da polícia revelaram que os assassinos chegaram de moto e com capacete na execução da maioria das pessoas. A Corregedoria da Polícia Militar disse que não descarta e nem confirma a participação de membros da PM nesses crimes.

O Comandante Geral, coronel Daniel Mendes, acionou o gabinete interinstitucional de segurança pública para monitoramento e controle da situação.

Fonte: Brasil de Fato

Foto: Divulgação

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