O trabalho se soma a outros livros de organização coletiva de autores sobre os temas do golpe e da prisão de Lula
A manhã desta terça-feira (25) foi marcada na Vigília Lula Livre pela crítica ao Supremo Tribunal Federal (STF), cuja Segunda Turma retirou da pauta o julgamento do recurso da defesa de Lula; foi marcada também pela presença de 400 militantes do MST e pelo lançamento do livro “As cartas que Lula não recebeu”.
Organizado por Cleusa Slaviero, da editora curitibana Compactos, a coletânea envolve textos, crônicas e artigos de sindicalistas, escritores, educadores do MST, entre outros.
São textos de cem autores dialogando com Lula, protestando contra sua prisão ou apontando as contribuições que o ex-presidente trouxe ao país durante seus dois mandatos (2003-2010).
O trabalho se soma a outros livros de organização coletiva de autores sobre os temas do golpe e da prisão de Lula, caso da coletânea chamada “Crônicas da Resistência”, em 2016, à época com a participação de 85 autores.
O livro conta com prefácio do candidato à presidência em 2018, Fernando Haddad (PT), que escreveu:
“Aquele operário, que tinha apenas um curso de torneiro mecânico do Senai, trocou o macacão pela toga das mais respeitadas universidades em todo o mundo, as quais o homenagearam com os mais diversos títulos”, descreve.
Na parte da tarde, a Vigília segue contando com atividades artísticas. Os artistas gráficos Rudy Style, Mikho e Mipoh participam do chamado “Boa tarde presidente Lula” fazendo uma arte de grafite com o mote “Lula Livre” improvisada em compensado de madeira. Ao longo da tarde, realizam grafites na Vigília Lula Livre.