Nicarágua – Prensa Latina – O Grande Canal Interoceânico é fundamental para Nicarágua e para toda a humanidade, pela necessidade de melhorar a relação marítima Atlántico-Pacífico, sentenciou o sociólogo nicaraguense Freddy Franco.
Com o canal diminuiram os custos para os países de América, Europa e Ásia, e inclusive para Estados Unidos, realçou o catedrático em diálogo com Prensa Latina.
Franco assegurou que essa nova via interoceânica será uma contribuição fundamental ao crescimento econômico e social da Nicarágua, em especial para o projeto do Plano Nacional de Desenvolvimento Humano.
Nesse programa traçam-se metas essenciais de transformação social para a superação da pobreza, a geração de empregos, uma melhor distribuição da riqueza, e um desenvolvimento econômico sustentável, sustentável e diversificado, enfatizou.
Acrescentou também que “o Canal nos dará sustento político e econômico de soberania, e nos localizará com maior fortaleza no palco internacional”.
O também diretor da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Universitários da Centroamérica, México e Caribe expressou sua convicção de que “Nicarágua será um centro mundial porque, dentro de alguns anos, Panamá não poderá resolver toda a demanda do comércio marítimo -pelo número de navios-“.
Então, o Canal da Nicarágua será um complemento ao do Panamá. Isso nos dará, pouco a pouco, maior fortaleza econômica e aumento no tema da soberania, enfatizou.
Segundo Franco, os rendimentos econômicos que a Nicarágua receberá por essa via aquática se distribuirão no país, esses recursos se usarão para conseguir maior desenvolvimento social e a sustentabilidade ambiental.
Por essa rota marítima, de acordo com dados oficiais, circularão 5.100 barcos anuais e assumirá cinco por cento do transporte da totalidade do comércio mundial. Também, duplicará o produto interno bruto da Nicarágua e gerará ao redor de 250 mil empregos.
O projeto do Grande Canal prevê também a construção de estradas, um aeroporto, uma zona de livre comércio, complexos turísticos e dois portos, um do lado Pacífico e outro no Atlântico.
Fonte: Diário Liberdade.