Sob o risco de sofrer exoneração nesta terça-feira, em sessão do Conselho Universitário, a servidora Juliane ganhou hoje o apoio, por unanimidade, da Câmara Municipal de Florianópolis. O Sintufsc e diversos servidores da universidade denunciam perseguição, ilegalidades e a negação do direito ao contraditório no caso dela. Em estágio probatório, Juliane foi mal avaliada porque reclamou de insalubridade no setor onde trabalhava, no HU, enquanto estava grávida, e depois lactante. Essa instância não permite defesa.
Como presidente da Frente Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e Igualdade de Gênero da Câmara, que protocolou a Moção, Lino Peres subiu à tribuna para elogiar a decisão dos vereadores em apoiar o direito de defesa de Juliane em um caso com sérias irregularidades e suspeita de abuso. Lino vai apresentar a moção aprovada aos conselheiros que julgarão o caso nesta terça, para que levem em consideração a posição da Câmara Municipal.