Moscou, 18 abr (Sputnik) – Três diplomatas franceses receberam ordem de deixar o território de Burkina Faso, informou na quinta-feira a agência de notícias burquinense AIB.
De acordo com a agência, Gwenaïelle Habouzit e os conselheiros políticos Guillaume Reisacher e Hervé Fournier, que trabalhavam na embaixada francesa em Uagadugu, foram declarados persona non grata na terça-feira por “atividades subversivas”. Os diplomatas receberam 48 horas até quinta-feira, 18 de abril de 2024, para deixar o país.
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As relações entre Burkina Faso e sua antiga metrópole se deterioraram depois que os militares liderados pelo capitão Ibrahim Traoré chegaram ao poder em setembro de 2022.
Em dezembro de 2022, Ouagadougou anunciou a expulsão de dois “espiões” franceses.
Em janeiro de 2023, o governo burquinense forçou a saída do embaixador francês Luc Hallade e, no mês seguinte, das tropas francesas no país.
Em março e setembro de 2023, foi a vez dos cooperadores militares e do adido militar francês, respectivamente.
Em meados de setembro de 2023, Burkina Faso, Níger e Mali criaram a Aliança dos Estados do Sahel (AES) para criar “uma arquitetura de defesa coletiva”; no final de janeiro de 2024, anunciaram sua retirada da Comunidade Econômica dos Países da África Ocidental (Cedeao), que acusam de estar sob influência de potências estrangeiras.