O Brasil rejeitou a resolução de desmatamento zero apresentada pela União Europeia e aprovada durante a Assembleia Ambiental das Nações Unidas (Unea).
A resolução faz parte de uma série de medidas, que inclui nutrição, produção de alimentos, mobilidade sustentável e o uso da terra.
A proposta pretendia reduzir a emissão excessiva de CO2 na atmosfera causada pelo desmatamento pelo agronegócio em países tropicais.
Os países concordaram com a meta, mas a não com as soluções, como parar de derrubar as florestas e alterar os padrões de consumo e produção.
O Brasil propôs inserir o termo “ilegal” entre desmatamento e zero, como previsto nas nossas metas nacionais do Acordo de Paris. A União Europeia não concordou e retirou a proposta.
Participação brasileira
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendeu a agricultura e criticou a ONU. “O Brasil não concorda com o tom alarmante às vezes usado para criticar a produção agrícola dos países em desenvolvimento”, disse.
“A agricultura brasileira mostrou que é possível obter ganhos de produtividade em plena conformidade com os compromissos de desenvolvimento sustentável. Acreditamos que a promoção da agricultura sustentável é um meio eficaz de prevenir o desmatamento ilegal”, pontuou.