De acordo com uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é o país que menos investe na educação universitária. O levantamento analisou 39 economias mundiais, incluindo Argentina, Colômbia, Costa Rica, Rússia, Índia, Indonésia e África do Sul.
Os dados da OCDE apontam que o Brasil gastou apenas US$ 3.720 por ano com cada estudante universitário de instituições privadas e públicas, o pior valor entre os outros países. As informações são de 2015, último período em que existem informações completas de todos os países do grupo.
Na outra ponta da lista, em primeiro lugar, está Luxemburgo, aplicando US$ 48,9 mil em cada universitário. Em segundo lugar está os Estados Unidos, com US$ 30 mil. Depois vem o Reino Unido, com US$ 26,3 mil.
Suécia, Noruega e Austrália gastaram mais do que US$ 20 mil. Em Portugal, o valor é de US$ 11,7 mil por ano por universitário. Na América Latina, o Chile investiu US$ 8,4 mil e é o país que mais gastou, seguido por México e Colômbia. A Argentina também está na frente do Brasil, gastando com US$ 5 mil por estudante.
O levantamento também analisou os gastos com os alunos da educação fundamental. Nessa lista, o Brasil também não está bem, mas não é último (fica na frente apenas do México e Indonésia). Anualmente, o gasto com os estudantes brasileiros foi de US$ 2,7 mil, contra US$ 5 mil na Rússia, US$ 6 mil no Chile, US$ 7 mil em Portugal e US$ 11 mil na Alemanha.
A Escandinávia está em primeiro lugar, seguida da Noruega, e Suécia. Os países gastaram US$ 17,2 mil por criança por ano, US$ 14 mil e 13,8 mil, respectivamente.