O presidente do Chile, Gabriel Boric, assinou na segunda-feira uma lei que prevê o maior aumento do salário mínimo nos últimos 29 anos e estabelece ajuda para as pequenas e médias empresas (PMEs).
“É realmente satisfatório poder demonstrar que, como governo, e em conjunto com organizações sociais, podemos avançar para objetivos comuns”, disse Boric na cerimônia de promulgação da lei, de acordo com a rádio chilena Radio Biobío.
O presidente reconheceu que embora existam discrepâncias entre o Executivo e os diferentes agentes sociais, uma vez que eles chegam a um acordo, eles conseguem tirar “o melhor” de si mesmos. “Estamos tentando garantir que ninguém seja deixado para trás, que as PMEs não sejam deixadas para trás”, disse ele.
Os salários serão ajustados de maio para 380.000 pesos chilenos por mês (cerca de 2.200 reais), enquanto em agosto serão ajustados para 400.000 pesos (cerca de 2.320 reais). Em janeiro, se a inflação de 12 meses exceder sete por cento, o salário mínimo será aumentado para 410.000 pesos chilenos – 2.380 reais.
“Neste governo, as portas do diálogo e da conversa estarão sempre abertas porque queremos ser o governo dos trabalhadores”, disse Boric em uma mensagem em seu perfil no Twitter.
Finalmente, o presidente chileno expressou sua satisfação em poder promover esta medida, embora seja verdade que ele destacou o fato de ter sido possível realizá-la graças à “fundação construída” pelos demais presidentes da democracia chilena, de Patricio Aylwin a Sebastián Piñera.
Com informações da Europapress.
