Bolsonaro diz que “suplício” do isolamento está chegando ao fim: ‘Não podemos admitir ditadura de governadores’

Sem máscara, presidente disse que "brevemente" o país retornará à normalidade;

Foto Arquivo ABr

Por Luisa Fragão. 

Em viagem ao município de Feira de Santana, na Bahia, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar governadores que adotaram medidas restritivas como forma de combate à pandemia do coronavírus. Segundo ele, gestores tentam impor “ditadura” à população e assegurou que o “suplício” do isolamento social deve acabar em breve. O discurso foi feito nesta segunda-feira (26).

“Está chegando a hora, pessoal. Está chegando a hora do Brasil dar um novo grito de independência, porque não podemos admitir alguns pseudogovernadores impor a ditadura no meio de vocês, usando do vírus para subjugá-los. Nós tratamos a questão do vírus com muita responsabilidade, mas sempre disse que além do vírus tínhamos que nos preocupar com a questão do desemprego”, afirmou o presidente.

“Não foi o governo federal que obrigou você a ficar em casa, não foi o governo federal que fechou o comércio, não foi o governo federal que destruiu milhões de empregos. Pode ter certeza, esse suplício está chegando ao fim. Brevemente voltaremos à normalidade, com o apoio de todos”, completou, sem entrar em detalhes sobre quando ou como as medidas restritivas acabariam.

Bolsonaro esteve em Feira de Santana para inaugurar a duplicação da BR-101 entre o município e Esplanada. No início de seu discurso, o presidente pediu para os organizadores do evento liberarem a entrada dos apoiadores que estavam ao lado de fora para evitar aglomeração.

“Eu sempre estarei ao lado do povo”, disse Bolsonaro, enquanto segurava sua máscara nas mãos.

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