As milícias digitais bolsonaristas compartilharam por suas bolhas e hubs de extrema-direita, boletos da escola de onde estudam os filhos da jornalista Vera Magalhães, do jornal Estado de São Paulo. As milícias de criminosos digitais bolsonaristas expuseram onde estudam os filhos da jornalista, que revelou que Bolsonaro enviou vídeo convocando para atos pelo fechamento do Congresso Nacional e o STF.
Mais um ato de covardia por parte dos apoiadores e das milícias digitais bolsonaristas, agora resolveram expor onde estudam os filhos da jornalista, Vera Magalhães do jornal Estado de São Paulo. De acordo com informações do Estadão, eles criaram até uma conta falsa de Whatsapp para se passar pela jornalista.
A jornalista revelou que Jair Bolsonaro compartilhou do seu celular pessoal, vídeo convocando para ato a seu favor pelo fechamento do Congresso Nacional.
“Divulgar este tipo de informação pessoal é um constrangimento e, embora possa não ser considerado uma ameaça do ponto de vista jurídico, é obviamente uma forma de ameaçar a jornalista. A divulgação de documentos é um método clássico de ameaçar ou incentivar alguém a atentar contra uma pessoa. Do ponto de vista da Abraji, é mais um ataque dos apoiadores do presidente contra jornalista. Pela recorrência, isso está se tornando uma questão crítica”, disse o presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Marcelo Träsel.
A ação é típico de criminosos milicianos, que passam a ameaçar veladamente membros da família de seus alvos, divulgando ou seus endereços ou onde estudam filhos. No Ceará, os encapuzados amontinados milicianos ligados ao bolsonarismo, estão ameaçando quem os critica, divulgando o endereço de quem os critica nas redes sociais, tática criminosa de bandidos.
Segundo a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Maria José Braga, a postura agressiva de Bolsonaro em relação a jornalistas incentiva que seus seguidores façam ataques aos profissionais da imprensa.
“A Fenaj vem reiteradamente condenando os ataques do presidente Bolsonaro e seus seguidores contra jornalistas. Infelizmente, a institucionalização dos ataques a jornalistas tem incentivado que mais agressões aconteçam. É um processo em cadeia. Quando o presidente da República faz um ataque contra jornalistas incentiva seus seguidores a fazerem o mesmo. É preciso que haja ação das empresas e, em caso de ataques individuais, também das vítimas na Justiça”, disse Maria José.
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