Bolívia: Racha da esquerda e batalha de narrativas

Redação.- Marina Caixeta e Sofia Andrade receberam Jorge Richter Ramírez, politólogo boliviano, especialista em análise de política e movimentos sociais e ex-porta-voz do Presidente Luis Arce.

Jorge refletiu sobre o que vai acontecer com o processo político e social na Bolívia, assim como com a construção ainda não acabada do Estado plurinacional, com a Constituição em vigor desde 2009.

Olhando para os fatos, encontramos algo que está começando a se normalizar no país: a instalação de narrativas em relação a um fato político concreto. Por exemplo, em 2019, quando se produziu o golpe de Estado, a narrativa foi de que tinha havido uma fraude eleitoral e, do outro lado, que tinha sido consumado um golpe de Estado, como efetivamente aconteceu.

Jorge manifestou que a direita mais radical da Bolívia tem a capacidade de nos desordenar a discussão, de incorporar elementos confusos de distração para que não se possa ter clareza do que acontece. E nunca se chega a uma versão dos fatos comum, que proporcione uma versão verídica do ocorrido. Com essa atitude, preparam a população boliviana para as ações violentas, intolerantes, que estão por vir.

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