Durante seu pronunciamento de inauguração, Evo disse que a Escola Anti-imperialista “vai contribuir para se viver em um mundo melhor, mais justo, equitativo e sem violência”. Em sua conta no Twitter afirmou que a nova instituição é uma forma de resistência à Escola das Américas, a instituição do Departamento de Defesa dos Estados Unidos cujo principal objetivo é “formar militares anti-comunistas”.
“Esta escola é um compromisso político e ético com o país, com a região e com o mundo porque não só é justo, mas moralmente necessário viver em condições de igualdade, de dignidade e irmandade”, explicou o presidente.
Evo esclareceu que a instituição não será utilizada apenas por membros das Forças Armadas, mas também por militantes de movimentos sociais e ativistas de direitos humanos. “As Forças Armadas e os movimentos sociais são uma só força para defender a pátria”.
Evo convidou os movimentos sociais de todo o mundo a somarem esforços em prol da Pátria Grande, para garantir a soberania e a independência do continente. “Nossa luta de libertação requer forjar um planejamento alternativo que rechace toda forma de dominação”.
Para Evo, a educação das Forças Armadas de toda a América Latina deve estar baseada em um grande bloco estratégico que contribua com a paz, seja capaz de resolver as diferenças de forma pacífica e rechaçar a guerra por razões morais, políticas, sociais e econômicas. Além de exercer a diplomacia dos povos, evitar a instalação de bases militares estrangeiras e fortalecer a luta contra o capitalismo e contra o imperialismo e defender a Mãe Terra.
“Devemos mudar a matriz econômica do planeta, o capitalismo é a matriz da morte porque destrói o ecossistema”, disse Evo ao recordar que um dos papeis das Forças Armadas deve ser trabalhar na preservação dos recursos naturais.
O presidente disse ainda que para atingir estes objetivos é necessário “descolonizar a Pátria Grande e lutar para que não existe mais imperialismo no planeta”.
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Com informações do Nodal.
Fonte: Portal Vermelho,