17:59La Paz, 22 jan (PL) O presidente Evo Morales destacou hoje a expansão da economia da Bolívia, impulsionada pela força do mercado interno e o aumento dos investimentos, em especial, os públicos, como motor do crescimento nacional.
A Bolívia recuperou sua soberania econômica e aparato produtivo comunitário e plural desprezadas pela política capitalista e de saque adotada pelos governos de corte neoliberal, ressaltou Morales em sua mensagem-informe de gestão em comemoração ao 3º aniversário do Estado Plurinacional da Bolívia.
“Agora dependemos muito mais do mercado interno e este sempre garantirá o movimento econômico, não dependemos do mercado externo, que sim é bastante importante, porém não pode ser decisivo”, afirmou o mandatario.
Morales assinalou que a demanda interna incidiu em 5,3 por cento no crescimento econômico, como média, entre 2006 y 2012, em comparação com 1,1 por cento do período 1999-2005.
A média do crescimento do PIB no período 1999-2005 foi de 2,6 por cento,enquanto entre 2006-2012 galgou a 4,8 por cento. Com relação ao PIB per cápita apontou que a média era de 956 dólares entre 1999-2005, porém desde 2006 até 2012 subiu para 1.775 dólares.
A nacionalização da economia boliviana e de seus recursos naturais, colocaram o país nos primeiros lugares do ranking de crescimento econômico na região.
Acrescentou ademais que a porcentagem da participação do Estado na economia cresceu de 18,5 por cento, no período 1999-2005 para 30,6 por cento entre 2006 e 2012.
Em 22 de janeiro de 2010, depois de 185 anos de ser um Estado republicano, uninacional e centralizado, a Bolivia passou a ser um Estado Plurinacional, com autonomias departamentais, municipais e indígenas, entre outras profundas mudanças.
Evo Morales iniciou nesta terça-feira seu sétimo ano contínuo de governo, com o que se converte no segundo presidente boliviano com mais tempo consecutivo no poder, depois de Andrés de Santa Cruz (1829-1839), quem governou durante nove anos e 10 meses.
Morales destaca avanços de seu governo nesses anos
18:38La Paz, 22 jan (PL) – O presidente Evo Morales destacou hoje os avanços conseguidos na Bolívia nos últimos sete anos em matéria econômica e social.
O Chefe de Estado informou que entre 2006 e 2012 foram beneficiados 1.675.866 cidadãos com projetos de água potável e saneamento básico, graças ao inédito programa Minha Água, que tem por objetivo atingir as metas do Milênio fixadas pela ONU para 2015.
De igual forma assegurou que a Bolsa Juancito Pinto, mediante o qual se entrega 200 bolivianos (29 dólares) a cada criança do primeiro ano da escola primária até o terceiro ano da secundária, reduziu a deserção escolar, com níveis inferiores a 2 por cento na primária, e 3,32 na secundaria.
Outrossim, Morales destacou o incremento de ao menos 75 por cento nos estabelecimentos de saúde em todo o país. De 13.231 registrados até 2005 chegamos a 23.186 centros de primeiro, segundo e terceiro nível.
Morales se comprometeu a erradicar em 3 anos a extrema pobreza nas comunidades do Território indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure.
Por último detalhou os 13 pontos que definem a Agenda do Bicentenário, que se celebrará em 2025, data em que a Bolivia aspira chegar com excelentes resultados sociais e econômicos.
Evo Morales destacou os avanços da mineração boliviana
La Paz, 22 jan (PL) – Evo Morales informou que o aporte do setor mineiro às contas do país cresceu em média em torno de 1.156 por cento desde 2006, quando assumiu em seu primeiro mandato.
De 1999 a 2005 esse sector contribuiu com 16 milhões de dólares em média e de 2006 a 2012 foi de 201 milhões.
Acrescentou que o investimento público no setor minero-metalúrgico chegou a 231 milhões de dólares entre 2006 e 2012, superior em 11 vezes aos 20 milhões registrados de 1999 a 2005.
Os impostos do setor aportaram ao Tesouro em média 103 milhões de dólares de 2006 a 2012, montante superior em 95 milhões ao percebido entre 1999 e 2005, quando se registrou uma média de 8 milhjões/ano.
Morales detalhou que o valor acumulado quanto a exportações de minerais alcançou no período 2006-2012, em torno de 11,3 bilhões de dólares, quase 10 vezes mais que o 1,75 bilhão entre 1999 e 2005.
Referiu-se à instalação de uma usina piloto de carbonato de litio que exigiu a inversão de 485 milhões de dólares e a implementação de uma fábrica de baterias de litio, de 400 milhões.
Com relação à Empresa Metalúrgica de Vinto, Oruro, anotou que os ingressos acumulados entre 2006 e 2012 por exportações dessa jazida, chegaram a 1,75 bilhão de dólares.