O foco do discurso de Biden foi a situação em torno da Ucrânia e da Rússia. O líder americano reafirmou seus planos de continuar apoiando a Ucrânia financeiramente. Ao mesmo tempo, Biden descartou completamente qualquer participação, atual ou futura, das tropas americanas no conflito russo-ucraniano.
Ele ressaltou que a economia russa “treme” por culpa de Vladimir Putin, que ficou isolado mais do que nunca. Além do fechamento do espaço aéreo, Biden disse que o Departamento da Justiça vai criar uma força-tarefa que investigará as ações de grandes empresários russos. Conforme suas palavras, o conflito na Ucrânia “enfraquecerá a Rússia”, enquanto o resto do mundo virará mais forte.
Sanções de empresas
A Boeing, fabricante estadunidense de aviões, anunciou suspender entregas de peças e o apoio técnico para companhias aéreas russas devido à operação militar russa na Ucrânia. A empresa russa AviaPort disse que pode prestar o apoio técnico aos aviões Boeing na Rússia, confirmou o representante à Sputnik.
A empresa energética Exxon Mobil disse também que vai sair das operações de petróleo e gás da Rússia, avaliadas em mais de US$4 bilhões (R$ 20,64 bilhões), e suspender novos investimentos em vista da situação atual.
A American Express fechou a cooperação com os bancos russos sob sanções. Ante as restrições impostas pelo Ocidente, o Sberbank, o maior banco do país, decidiu sair do mercado europeu.
Enquanto isso, ontem (1º), o presidente Vladimir Putin assinou o decreto sobre a manutenção da estabilidade financeira da federação. Em particular, o documento prevê o banimento a partir de 2 de março do envio de moeda estrangeira para o exterior acima de US$ 10 mil (R$ 51,6 mil).
Com informações da Folha de S.Paulo e da agência Sputnik