Atos pela mobilidade urbana contra o aumento das tarifas

Por Thiago Iessim para Desacato.info

Nos primeiros dias de 2016, fomos recebidos com os aumentos das passagens do transporte público nas diversas cidades brasileiras que, como de praxe dos governos municipais e estaduais brasileiros, faz seu reajuste quase que anual. Pautados em uma ilusão de reajuste inflacionário necessário quando, na realidade, se trata dos consórcios manterem e expandirem seu nível de lucros e não desestabilizar os ganhos para o setor privado e público.

Alguns aumentos tarifários chegaram ao exorbitante acréscimo de R$0,80 centavos por passagem, como foi o caso de Joinville(SC), que passará de R$3,70 para R$4,50. Outras cidades brasileiras se mantiveram no patamar de aumento de 0,30 a 0,50 centavos como são os casos de Florianópolis(SC), que terá aumento de R$3,10 para R$3,50, Rio de Janeiro(RJ), de R$3,40 para R$3,80 e São Paulo(SP), que passará de R$3,50 para R$3,80 em seus ônibus, metrôs e trens.

Claro que diante desse cenário os movimentos — que já se fazem tradicionais na luta assim como os aumentos tarifários — como o Movimento Passe Livre(MPL), estão reagindo as afrontas governamentais aos trabalhadores, estudantes e cidadãos que dependem do transporte público para seu deslocamento diário, organizando manifestações que iniciaram o seu ciclo neste dia 4 de Janeiro em diversas frentes no Brasil.

Assim como nas edições anteriores, também conhecidas como Manifestações dos 20 centavos, que ocorreram no início de 2013 e que se estenderam até julho daquele mesmo ano com a participação massiva em mais de 450 cidades brasileiras, o que se espera para essas manifestações de 2016 é a mesma repressão policial para proteção do capital, e que tampouco foi noticiada com coerência pela grande mídia.

Os atos contra os aumentos das tarifas estão sendo organizados através das redes sociais em diversas cidades: