Por Claudia Weinman e Julia Saggioratto, no JTT Oeste.
Camponeses e camponesas, pastorais sociais, sindicatos, partidos políticos de esquerda e outras organizações populares realizaram o ato em defesa da vida no dia 20 de novembro, em Dionísio Cerqueira, região da tríplice fronteira, seguindo a luta nacional do Fora Bolsonaro.
Na pauta, a denúncia do retorno do país ao mapa da fome. São 50 milhões de brasileiros e brasileiras que não tem o que colocar na mesa. Bolsonaro é considerado um governo genocida pois no pior momento da pandemia reduziu pela metade o valor do auxílio emergencial, demorando quatro meses para pagar.
As organizações denunciaram o plano do governo Bolsonaro que elevou o preço do gás e da gasolina, valores que dispararam, chegando a custar R$ 130,00 um botijão de gás e R$ 7,00 o litro da gasolina. Nessa região da tri fronteira, uma parte do povo tem se deslocado até seu país irmão, Argentina, para comprar alimentos e outros produtos com valores que chegam a custar 50% menos.
As organizações também denunciaram o plano de morte do governo Bolsonaro e de seus aliados sobre a compra de vacinas, projeto esse que resultou na morte de mais de meio milhão de brasileiros, por vontade do governo.
Pautas como as privatizações, a violência contra o povo empobrecido, especialmente negros e negras e indígenas, o desemprego de quase 15 milhões de brasileiros, cortes nos serviços essenciais também foram evidenciadas durante o ato.