O Instituto de Estudos de Gênero (IEG) convida a todas/os a participarem do ato em solidariedade e apoio à professora e pesquisadora Marlene de Fáveri, da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), e em defesa do movimento Escola Sem Mordaça, no dia 06 de junho de 2017, 15 horas.
A professora Marlene está sendo acusada de perseguição ideológica por ex-orientanda de mestrado no Programa de Pós-graduação em História da UDESC, e agora responde a processo movido pela ex-aluna, que postula judicialmente uma condenação com indenização por danos morais. A ex-aluna alega perseguição religiosa e ideológica por parte da professora, desqualificando a área de conhecimento e as teorias feministas e de gênero, com argumentos de teor sexista, homofóbico, transfóbico e racista.
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No dia 06 de junho (terça-feira) as testemunhas de defesa da professora Marlene de Fáveri arroladas no processo, serão ouvidas no Fórum da Capital, no centro de Florianópolis, às 16 horas.
Nós, professoras/es, pesquisadoras/es, estudantes e demais integrantes do Instituto de Estudos de Gênero IEG, somos testemunhas da total integridade profissional e pessoal da professora doutora Marlene de Fáveri.
Contrapondo-nos ao movimento que atenta contra a laicidade do Estado brasileiro, interferindo nos Plano Nacional e Planos Estaduais de Educação, em relação às questões de gênero, raça, sexualidade, diversidade, e atingindo a docentes no exercício de suas funções, convidamos à participação no ato de apoio à professora.
Venha conosco manifestar seu apoio e solidariedade em defesa da professora Marlene de Fáveri no dia 06 de junho de 2017, a partir das 15 horas em frente ao Fórum da Capital, no centro de Florianópolis. Contamos com a sua presença!
Leia a nossa “Declaração de Apoio à Professora Marlene de Fáveri”, disponível em http://www.ieg.ufsc.br/
Instituto de Estudos de Gênero IEG
Universidade Federal de Santa Catarina UFSC
Fonte: Facebook.
É sério que esse pessoal está botando a cara na rede para defender uma ideóloga que perseguiu uma aluna pelo fato dela não compartilhar do mesmo ponto de vista, que usa da sua cátedra para subjudar ideologicamente a uma cidadã que ingressou numa universidade pública e ainda defendem quem pratica tal ato invocando a defesa de um movimento chamado Escola Sem Mordaça? Eu devo considerar isso apenas como o nível master do cinismo ou como uma piada pura e simples?
Espero que a Justiça aja de modo pedagógico neste caso, e seria inclusive interessante uma CPI para analisar porque situações assim são comuns nas universidades públicas brasileiras aparelhadas por ideólogos da esquerda gramsciana; é uma realidade que não se pode mais jogar para debaixo do tapete, e o abuso da gritaria não funciona no Judiciário, graças a Deus e à Constituição de 1988.
Toda a minha solidariedade, como professor e cidadão que já passou por situação parecida, e ainda por vez ou outra tem de ligar com o assédio moral de ideólogos de uma esquerda autoritária, à colega Ana Caroline Campagnolo.